No fim do mês passado eu postei aqui sobre uma viagem em que fui convidado representando o blog, para conhecer a terra do guaraná e a produção do Guaraná Antártica, tudo isso em meio uma grande aventura que foi conhecer a Amazônia. Uma das outras equipes que estavam comigo era o pessoal do programa No Coração do Brasil, eles documentaram toda a experiência e o programa vai ao ar hoje, 23:00 (é o horário que diz no site, não sei como é no resto do país por causa do horário de verão).
A viagem cumpriu perfeitamente o planejado, de dar conhecimento aos participantes da história do Guaraná e a importância da Ambev para toda aquela região e sua responsabilidade social, mas mais do que isso a experiência que passei em 5 dias me deu dezenas de histórias, boas lembranças e amigos que levarei por toda a vida.
Como dizem, uma das características do blog é sua liberdade de forma e ausência de barreiras para expressar a opinião. Então vou fazer uso disso. Muita gente seguiu meus passos durante a viagem no meu twitter, pelo menos nas áreas onde eu consegui conexão.
Aí começam as experiências inesquecíveis pois pela minha forte ligação com a conectividade, eu estava quase passando por uma crise de abstinência, de 20 em 20 minutos eu tirava o pocket pc do bolso e tentava me conectar, gerando risos de toda a turma. Isso por que fui de avião até Manaus, que aliás é uma linda cidade, pena que não pude conhecê-la mais apenas a praça do Teatro Amazonas, fundado em 1896.
E depois à noite fomos pegar o barco, no qual viajaríamos por 20 horas, que foi o período que fiquei sem conexão, até chegar ao município de Maués, como o único barco que eu já havia estado eram jangadas e pequenos barcos de transporte de passageiros, imaginem a minha supressa quando vi o nosso. Fiquei impressionado, era bonito, bem trabalhado na madeira e com ar condicionado em todos os ambientes internos, pois naquele calor da região realmente isso se faz muito necessário, isso foi outro motivo de piada pois nos primeiros 2 dias o céu de Manaus estava nublado e eu, acostumado com o sol de Fortaleza estava com frio, enquanto os outros estavam com calor.
O barco ajudou no entrosamento e aproximou todos, principalmente a “galera do porão“, eu e os 4 membros da equipe do No Coração do Brasil(foto de Fernando Cavalcanti), pois nós repartimos o super-quarto de 7 lugares que ficava na parte de baixo do barco.
Realmente para quem vem de uma terra onde as chuvas são raras, viajar nos rios da Amazônia com quilômetros de largura é como estar em um outro mundo. O mesmo também quanto a gastronomia pois passamos todos os dias comendo muito bem, sendo engordados a base de pirarucu e tambaqui, olhem esse peixe na brasa. Agora bateu uma saudade do seu Pedro, o senhor que era responsável pela nossa alimentação, era só pedir… preciso de um seu Pedro aqui em casa.
Outra coisa muito legal que eu até coloquei no twitter: “FILMEI UM BOTO!! esqueceram de falar pra eles q estão em extinção, eu vi uns 20 já”. Lá tem muito boto!! Eu sempre conseguia avistar um quando ia para fora do barco.
Bem… esse post já está muito grande, então segunda feira eu faço outro sobre quando chegamos em Maués e coloco uma galeria de fotos.