Curta | Porcos não olham para o céu

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Filmes estrangeiros são muito bons, mas também temos coisas boas aqui. O cinema nacional está crescendo. Não só os blockbusters nacionais. Os filmes nacionais e independentes estão ganhando espaço também. Festivais e festivais surgem no Brasil para que os que amam a 7ª arte e produzem seus próprios filmes/curtas possam exibir seu trabalho e algum dia ser reconhecido. (Inclusive eu já me arrisquei a fazer um curta que passou em alguns cinemas e participou de 3 festivais). Porque o verdadeiro cinema nacional não é ‘Trair e coçar’, nem ‘Xuxa Gêmeas’. Quem dá mesmo um duro danado, faz o filme por amor pelo cinema, para passar em poucas salas (enquanto a querida Xuxa e o trapalhão do Didi passam em centenas) é esse pessoal do cinema independente. Com (muito) pouca verba, sem grandes patrocinadores, equipamentos emprestados, uma ótima idéia na cabeça e pessoas realmente apaixonadas pelo cinema esse pessoal faz coisas incríveis que quase nem chegam ao saber da maioria das pessoas.

E foi assim que foi feito o curta “Porcos não olham para o céu” que explora o desespero de uma personagem com TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Um curta inteligente, denso e irônico. A idéia dos criadores é levar o filme de graça para os cinemas, basta as salas disponibilizarem o espaço. Então, se você conhece alguém que conhece alguém dá um help pro cinema nacional. Fala com o Grêmio/CA da sua escola/faculdade e faz uma sessão.

Bom, deixo aqui a dica:
Clique Aqui! ou na imagem e acesse o site do curta.
Clique Aqui! e assista ao trailer.
Clique Aqui! e assista ao clipe da banda Deus e o Diabo.

Desde garoto sofre com as brincadeiras de seus professores que na hora da chamada insistem na piadinha “é o Júnior da Sandy?”. Otimista de plantão, acredita em duendes e no Brasil sem corrupção. Não ouviu o último do Caetano, mas achou uma merda. Leu todos os clássicos da literatura universal sempre com uma revista de sacanagem aberta no meio. Inventou a vassoura com MP3 player e câmera digital e pretende ficar rico com isso. Pretende fazer um mochilão a pão e água de Mossoró a Sinop no próximo ano. Nunca viu um disco voador e morre de medo de barata, “mas só daquelas grandes que voam”.