Olá crianças,
Esta série de posts promete pegar fogo. Parece que “medo do diabo” está tão arraigado no subconsciente das pessoas que muitas delas não conseguem nem ler um texto sobre Pan, Cernunnos ou exú sem ficarem apavorados. O medo que a Igreja colocou (e coloca) na cabeça das pessoas é muito grande, pois como todos nós sabemos, pessoas com medo doam mais dízimo e ficam menos propensas a questionarem ordens. Afinal de contas, se você questionar as otoridades, será mandado para o Inferno, onde ficará mergulhado em óleo fervente, sendo torturado e queimado pelos capetas pela eternidade… mas Jesus te ama!
Fiquei feliz em saber que a coluna do sefirat haOmer foi lida por mais de 12.500 pessoas. É muita gente. Gente suficiente para ter incomodado de verdade algumas Ordens Religiosas fanáticas, a ponto de mandarem batedores para atacar sistematicamente meus textos… (bendito sistema do Sedentário que registra o IP de quem comenta…).
Mas é sinal que nosso trabalho em acordar as pessoas está dando resultados melhores que os esperados.
Vamos começar a coluna de hoje com a biografia de um grande maçom: Albert Pike (agradecimentos ao irmão D.Cezaretti).
Albert Pike nasceu em 29 de dezembro de 1809 e era o filho mais velho de seis irmãos do casal Benjamin e Sarah Andrews Pike. Pike cresceu em um ambiente cristão freqüentando uma igreja Episcopal. Foi aprovado no exame de admissão Colégio de Harvard quando tinha 15 anos, mas não conseguiu freqüenta-lo por falta de dinheiro. Depois de viajar pelo oeste americano pela região de Santa Fé, Pike estabilizou-se no Arkansas, onde trabalhou como editor de um jornal local. No Arkansas, encontra Mary Ann Hamilton e casa-se em 28 de novembro de 1834. Desta união nasceram 11 filhos.
Pike foi advogado, poeta, um profícuo escritor, general de brigada no Exército dos Estados Confederados da América e maçom. Era um leitor voraz, interessado especialmente em religiões e sistemas filosóficos das culturas antigas. Como general não comandou nem tropas brancas nem negras, mas índios americanos. Estudou e respeitou a opinião religiosa de seus comandados. Mas não importa como profundamente sondou em outras religiões, nada mudou em Pike, sempre foi um cristão devoto.
Tinha 41 anos em 1850 quando foi iniciado na Loja Western Star Nº 2 em Little Rock, Arkansas. Muito ativo na Grande Loja do Arkansas, Pike galgou até o 10º grau do Rito de York de 1850 a 1853. Recebeu o grau 29º do R.E.A.A. em março de 1853 de Albert Gallatin Mackey em Charleston, S.C.
O R.E.A.A. havia sido introduzido nos Estados Unidos em 1783 e a cidade de Charleston foi o local do primeiro Supremo Conselho deste Rito, até que um outro Conselho, o Supremo Conselho do Norte foi estabelecido na cidade de New York em 1813. A divisão de jurisdição entre o Sul e Norte foi regulamentada 1828 e permanece até hoje.
Mackey então convidou Pike a participar da Jurisdição do Supremo Conselho do Sul em 1858 em Charleston chegando ao cargo de Grande Comandante deste Conselho no ano seguinte. Pike prendeu-se a este cargo até sua morte, dedicando-se a diversas atividades do Conselho, inclusive a advocatícia. Entretanto, Pike foi envolvido pela guerra civil americana dedicando-se grande parte de sua vida à ela. Vivia freqüentemente pedindo o dinheiro para suas despesas básicas, até que o conselho votou uma anuidade de U$ 1.200,00 em 1879 pelo resto de sua vida. Pike faleceu em 2 de abril de 1891 com 81 anos em Washington, D.C.. Para que o R.E.A.A. pudesse sobreviver, Pike realizou uma importante e necessária revisão deste Rito. Nesta empreitada foi incentivado por Mackey para produzir um ritual padrão para o uso em todos os estados da Jurisdição do Sul. A revisão começou em 1855 e depois de algumas alterações o Conselho Supremo endossou a revisão de Pike em 1861. Mudanças menores foram feitas em dois Graus, mais tarde em 1873, em conseqüência de afirmações que os graus 29° e 30° revelavam segredos do Rito de York.
Pike escreveu diversos livros de História, Filosofia e viagens, sendo o mais famoso “Morais e Dogma”, assim Pike é muito mais conhecido pela sua maior obra publicada em 1871 e não pela revisão do R.E.A.A.. Também, sua obra “Morais e Dogma” não deve ser confundida com a revisão do R.E.A.A, são trabalhos separados. Walter Lee Brown escreveu: “Pike pretendia que (Morais e Dogma) fosse um suplemento ao Rito Escocês, onde abrangia grande instrução moral, religiosa e filosófica completando assim, sua revisão do R.E.A.A.”
Até 1974 “Morais e Dogma” era tradicionalmente presenteado aos candidatos ao Grau 14 º do R.E.A.A., atualmente é fornecido aos candidatos a obra “Uma Ponte para a Luz” (A Bridge to Light) de Rex R. Hutchens. “É lamentável que “Morais and Dogma” seja lido apenas por alguns maçons. “Uma Ponte para a Luz” foi escrito para ser uma ponte entre as cerimônias dos Graus e a leitura de “Morais e Dogmas””, afirma Hutchens.
Felipe, Rodrigo – tenho algumas dúvidas.
1- voce sempre fala sobre deuses e Deus, poderia dizer que você é politeísta?(apesar de nao gostar de classificações). DIgo assim, tem uma hierarquia entre Deus(G.A.D.U) e os Deuses? essa idéia me confunde…
Se formos usar os rótulos existentes por ai, posso dizer que eu sou “Deísta”, ou seja, eu acredito em uma força criadora universal (que nós chamamos de Grande Arquiteto do Universo, que os católicos chamam de Deus, que os muçulmanos chamam de Allah e assim por diante). Mas não acredito em religiões, pois elas só servem para aprisionar as pessoas. Minha religião é a filosofia e o autoconhecimento.
Todos os outros deuses nada mais são do que emanações deste princípio criador. Para tentar exemplificar, existe um ditado celta que diz “Todos os deuses são o deus, e todas as deusas são a deusa, e os dois formam o Único”. Quando examinamos a Árvore da Vida, veremos que existe uma trindade de esferas acima do Abismo (chamadas Binah, Hochma e Keter). Estes três estágios finais de consciência encontram-se além das fronteiras do Mundo das Ilusões onde vivemos. Elas representam a Ordem (Binah, a mãe, a onisciência), o Caos (Hochma, o Pai, a onipotência) e de ambos chegamos a Keter (a coroa, Deus, a onipresença, a soma do todo).
Então respondendo à sua pergunta, SIM, existe toda uma hierarquia entre os deuses (egrégoras) desde os mais poderosos e influentes até os mais simples elementais. E todos estão subordinados a uma única força criadora.
2- Por que no textos ocultistas, os deuses estão relacionados apenas aos planetas mais famosos, sendo que existem muitos outros na galáxia? considerando que os antigos sabiam muito de astronomia não podemos dizer que eles não sabiam… (minha opinião).
Os deuses são aspectos de nossas próprias consciências, e estão ligados aos sistemas nos quais estamos inseridos (o Sistema Solar). Então não há motivos para utilizar qualquer tipo de planeta que não sejam os que fazem parte do próprio sistema de Sansara (Reencarnações). Mas existiram outros planetas relacionados com a nossa história, como Capela, Algol e o sistema das Plêiades. Mas isso é Teoria da Conspiração avançada.
Draskler – Eu queria saber se as coroas de louro tbm representam chifres e se as faixas usadas por chefes de estado hoje em dia tbm tem algum significado.
Sim, as coroas de louros representam os chifres (veja os posts sobre Templo Solar e Lunar onde eu explico isso com mais detalhes). As faixas representam as vestes sacerdotais antigas (compare as vestes de um Venerável Mestre com as de um Faraó/sacerdote egipcio nas imagens ao lado). As faixas presidenciais e de autoridades são adaptações e profanações das vestes sacerdotais do passado.
Maurício – Sobre os mapas secretos encontrados no Oriente no Século XVIII que estão no palácio Dobcabi em Stambul.
Se observar os mapas ele consta não apenas desenhos de animais e barcos, como diz o narrador, mas também símbolos de Deuses,
Hindus, Egípcios, Africanos. Notei uma figura na África que me pareceu com Selassié, um homem barbudo, de coroa, estou enganado
ou é realmente isso?! Estes mapas designam áreas e responsabildiades para determinadas entidades?
Muito provavelmente sim, mas faz muitos anos que eu vi este documentário, e não consegui achar imagens deste mapa para examinar. Se alguém tiver links para o documentário ou para imagens destes mapas, coloque nos comments que eu olho e falo sobre eles na próxima sessão de Perguntas e Respostas.
Guilherme, Vítor, Fábio, Marianne – Tenho uma dúvida. Qual é a história por trás do numero 666??
Chegaremos lá… paciência, pequenos gafanhotos…
Renato – então, acharia bem melhor os textos se tivesse as fontes. nada pessoal, mas hoje em dia existe tanta informação errada que as vezes é bom cruzar.
Você deve ser novo aqui… eu costumo colocar a bibliografia no final de cada série de matérias, para não gerar spoilers.
Peter Pan – marcelão , voce poderia falar sobre o anel atlante !? é baboseira do tipo luz violeta ?
Total baboseira. Realmente existem anéis específicos de determinados metais, com determinados símbolos, que devem ser usados em determinados dedos para se obter certos resultados, mas definitivamente esse “anel atlante” não é um deles!
Pode fuçar no google que você só vai achar referências dessa tralha em sites de vendas de produtos esquisotéricos. Nunca vi este anel nas mãos de nenhum ocultista sério.
Le Fou – Deuses existem ?
Esta conclusão você vai ter de chegar por você mesmo. Eu prefiro o termo “Egrégoras”, o Richard Dawkins prefere o termo “Memeplex”, Jung preferia o termo “Arquétipos Universais” e assim por diante. Todos eles existem e todos eles estão dentro de você.
João, ThomaZ – A música 2112 do Rush tem alguma coisa a ver com o deus Pan?
Com certeza. É uma crítica bem inteligente e sutil às “otoridades” e faz toda uma alegoria em cima do conhecimento escondido das massas. Adorei a parte onde ele fala sobre ter mostrado o novo instrumento aos clérigos e eles o destroem.
Aqui neste link tem a abertura, o resto vocês procuram por ai…
http://www.youtube.com/watch?v=jPMT-2p8NBU
Douglas – Interessante saber da origem e significado
dos chifres. Agora já posso fazer aquele famoso sinal de rock ou surf (hang loose) sem ficar com peso na consciência!
O nome verdadeiro deste sinal é “Símbolo da coruja de Atenas”. Ele representa uma coruja empoleirada sobre o topo de uma árvore (ou sobre as mãos da deusa), observando e vigiando a floresta em silêncio. Quando um iniciado fazia este sinal para outro, queria dizer “pode ficar tranqüilo que estamos tomando conta de você” e era um sinal comum de despedida entre os gregos e os celtas, desejando boa sorte e indicando que os deuses estavam olhando e protegendo aquele que se despedia.
Quando a Igreja fez sua campanha de marketing destruidor contra as antigas religiões, associou este símbolo ao demônio (para variar) por causa de “chifres” formados com os dedos.
Daniel – nossa, gostei muito da coluna hoje… mal posso esperar pela enciclopedia de mitologia… como anda o processo?
sei que é chato bater na mesma tecla e que vc está sem tempo pra responder, mas gostaria mesmo de saber a relação sobre as 7 virtudes, os vicios capitais, alquimia, e as 7 primeiras esferas da cabala… andei pesquisando pela net, mas não consegui muita coisa, e tenho dificuldades em achar algo confiavel.
obrigado, até mais.
A Enciclopédia está em processo de finalização de diagramação. Nas contas finais chegamos a 7.200 verbetes e 680 ilustrações. Creio que semana que vem eu consiga colocar algum trecho em pdf para vocês verem como está ficando.
Vamos falar sobre os sete defeitos capitais quando eu chegar a São Thomas de Aquino, creio que em no máximo dois meses, assim que terminar esta série de posts sobre Demônios (visto que os defeitos capitais da Alquimia foram transformados nos sete “pecados” capitais e distorcidos, será legal explicar da onde eles vieram). Mas quem for esperto já vai ter aprendido muito sobre os sete defeitos capitais fazendo os exercícios de meditação do Sefirat haOmer.
Guilherme – fazendo um prognóstico do que ainda lha falta escrever, e considerando um post por semana, você tem uma idéia de quando você vai acabar de expor tudo o que você tem em mente até chegar nos dias de hoje?
Antes de 2012.
Bia – Muito bom o texto, mas tem uma coisa que eu não entendi. A Pandora não foi mandada para levar a desgraça aos homens? Porque então Zeus a puniu por abrir o recipiente? Gostaria que você escrevesse um post sobre os mitos que colocam a mulher como a causadora da perdição, a origem do mal, etc.
Na lenda original, Zeus pune a humanidade, não a Pandora. Lembra do que eu falei sobre Empilhamento de lendas? Inclusive, Pandora nem possui nome no texto original de “Teogonia”, de Hesíodo. Sua morte vem de uma versão posterior, que a classifica como uma deusa da Ressurreição. Ficou faltando um “Outra lenda dizia que” no meu texto, mas já arrumei. Obrigado.
Sim, faz parte do projeto desta série falar sobre o papel da mulher como “causadora do mal” criado pela Igreja.
Renato – Tio, já que não existe o “Demônio”, então como pode ser explicadas as seitas satanistas? Elas tem algum fundamento?
Vamos chegar nos “satanistas de orkut” em breve… também falarei sobre “seitas satanicas”, “sacrificios de virgens”, “sacrificio de bebês”, “anticristo”, “baphomet”, “666″, “asas de morcego e patas de aranha”, “exú sete-facadas” e todo o folclore católico/evangélico nos próximos posts
KK – Tenho uma coisa para comentar. Não sei se você ignorou para poder caber o essencial no texto ou se vai comentar depois. Se puder comentar no próximo post, fale sobre o tridente do diabo que é Pasyupatta Astra de Shiva e o tridente de Poseidon, e a cauda de boi que se eu não me engano veio de Baal.
E porque a Igreja subverteu estes símbolos de força … que isso eu ainda não ganhei.
Sim, isso será tratado mais para a frente. Como não falar sobre o Tridente???
Rodrigo Rauta – Vc disse que os chifres eram sinais de sabedoria e poder, mas nunca vi nenhuma figura ou representação de um deus da mitologia grega , por exemplo, com chifres. Tipo, Athena, nunca nenhuma figura dela com chifres ou algo semelhante..nem Zeus e o Proprio hermes!To enganado?
Como não? E o capacete com asinhas, as coroas de louros, as coroas de metal? Olhe a imagem abaixo… todos “chifrudos”, de uma forma ou de outra…
The V3non – Que a igreja romana, “modificou” varias religiões isso é fato, tudo bem até acredito que algumas figuras viraram o tal demônio (anti-cristo).
Mas não podemos de forma alguma dizer que todo o mal vem somente de nós, vc mesmo já “disse” que espíritos de pessoas que já morreram, ajudam ou atrapalham a nossa vida. Agora olhando na Kabbalah, o que vc me diz dos Anjos e Gênios do Mal. Cada pessoa tem o seu Anjo e “Demônio” ao seu lado ?
Correto. Não podemos esquecer que estamos o tempo todo vulneráveis a outros espíritos que estão “por ai” ao nosso redor. Alguns nos atormentando (os famosos “encostos”), outros nos ajudando. Algumas pessoas são mais influenciáveis, outras são totalmente manipuladas por estas entidades (“foram as vozes que me mandaram fazer isso”) e algumas chegam até a esquizofrenia.
Mais para a frente vou falar da diferença entre os deuses originais e as egrégoras de forma-pensamento dos “demônios” baseadas neles, criadas ao longo dos séculos.
Rodrigo – Falando sobre “demônios” seja essa definição a deturpada pela igreja ou não, você cita seres que são até hoje invocados por algumas religiões….
Algumas “religiões” NÃO. Muita calma nessa hora… Existem “entidades demoníacas” invocados por seitas malucas sem representação nenhuma e também por outras “religiões” inventadas pela Igreja (o tal do “Vodu”, que simplesmente não existe !!! – vou falar sobre isso daqui 2 textos). Seitas autoproclamadas “satânicas” não passam de baboseiras sem nenhum poder real, já que tiram sua “força” de egrégoras que já são criadas sem poder nenhum.
P.Rouco – Até que ponto há realmente o fim da virgindade quando o cabra tá morto e o falo é “de ouro”? E… incesto é um tabu da NOSSA sociedade, não era na dos egípcios.. e mesmo que fosse… incesto é uma coisa tão terrível entre DEUSES?
Bom lembrar também que há incesto na Bíblia, também, hehe!
Calma lá… muitos dos “incestos” mencionados como casamentos entre irmão e irmã (especialmente nos deuses) são alegorias e querem dizer casamento entre fraters e sororers, ou seja, Iniciados. Estudamos isto nos Hieros Gamos antigos, onde os deuses Olímpicos mantinham as relações sexuais sagradas entre eles e eram todos filhos de Saturno e considerados “irmãos”. Não levem textos religiosos ao pé da letra !!!
Alicia – Primeiramente gostaria de dizer que leio essa coluna por lazer, não acredito nem desacredito do que esta escrito aqui, apenas acho as idéias interessantes. Mas gostaria de te perguntar uma coisa: Quanto à questão da destruição da Igreja que você citou, se bem me lembro a intenção era a destruição da igreja CATOLICA, não da igreja cristã. E pelo que entendi no texto, quem busca essa destruição não seria a maçonaria, mas sim os Templários. Confesso que não faço a minima ideia de quem sejam os templários.
A Ordem dos Templarios nao existe mais, porém seus reminiscentes franceses, diz a historia, foram à Escocia e se juntaram a Robert de Bruce (sim o mesmo retratato em Brave Heart) em sua luta contra os ingleses pela independencia da Escocia. Ali na escócia se juntaram aos grupos Maçônicos dando origem à maçonaria do Rito Escocês, que é a que possui maior representatividade hoje em dia.
Ou seja Alice, os Maçons sao herdeiros dos Templarios e nao é à toa que uma de suas ordens, destinada a jovens, se chama De Molay (em referencia a Jacques De Molay, lider dos cavaleiros templários).
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Finalmente tomei vergonha na cara e preparei as datas dos cursos com um prazo razoável. Muita gente estava reclamando que eu só avisava dos cursos em cima da hora e não dava tempo para elas se programarem, então fiz toda a grade deste mês já:
Dia 10/05 – Kabbalah
Dia 17/05 – Astrologia Hermética
Dia 18/05 – Tarot (Arcanos Menores)
Dia 31/05 – Runas
Dia 01/06 – Tarot (Arcanos Maiores)
E criei um email separado para informações: [email protected]
E tem maiores informações sobre os cursos AQUI e na nossa comunidade do Orkut.
Viu? eu também consigo ser organizado com coisas mundanas !