Líquito 03

Jesus em torradas? Não, é apenas o melhor caso de pareidolia de todos os tempos. Enquanto isso, os círculos “ingleses” invadem Santa Catarina; o melhor piloto de avião do mundo sobrevive a uma falha catastrófica e comentamos o clássico e tenebroso caso das máscaras de chumbo. Tudo isso sem esquecer de expor um caso verdadeiramente intrigante e apresentar uma fotografia de fantasma (ou não).

E, claro, a melhor notícia de todas: depois de denunciados, ufólogos desistiram de usurpar o nome de Carl Sagan. Decidiram usar o nome de Galileu, ao invés.

É Líquito, o comentário periódico com uma dúvida razoável sobre as notícias do insólito!


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A GESTALT DE JESUS

Já viu Jesus hoje? Bem, a fotografia logo acima é uma boa chance, aproveite. Encontrada por Jessica Lundgren, da Suécia, há o claro e inequívoco perfil de um homem barbado, de olhos cerrados e um cabelo ondulado. Muito parecido com representações cristãs. Mas como explicar a cabeça gigante de Jesus flutuando na fotografia do início do século XX? Lundgren conta que “a criança morreu pouco depois que a foto foi tomada”.

Criança?

Sim, se você der uma segunda olhada na foto, poderá com algum esforço perceber que há uma criança sentada no colo do homem. E então perceberá que a criança é Jesus. Ou melhor: seu chapéu branco cobrindo quase toda a cabeça é a testa de Jesus. A manga de sua roupa é o nariz, e seu pequeno braço direito compõe a parte superior das barbas do Messias. Apenas os cabelos ondulados do Senhor não são a criança: são parte da vegetação ao fundo.

Em cores dos Simpsons:

É um exemplo notável de pareidolia e também da ambigüidade de imagens, esta explorada na psicologia da Gestalt. Um exemplo popular da ambigüidade de imagens é a ilustração da mulher jovem/velha:

De maneira surpreendente, no caso da Gestalt de Jesus, a primeira interpretação que a maior parte das pessoas tem não é da criança que, depois de indicada, se torna óbvia, e sim a cabeça gigante, caricata e deformada – ela é estreita demais – que não se encaixa no contexto da imagem.

Arrisco sugerir que deve ser resultado de um “bug” de nosso cérebro, que dedica mais neurônios a reconhecer faces do que a crianças com capuz sentadas sobre o colo de homens vitorianos em imagens borradas de mais de um século. Convenhamos, é muito mais útil reconhecer faces de pronto, e é difícil encontrar desenhos de crianças vitorianas em nuvens.

Confira mais um exemplo espetacular de pareidolia em CeticismoAberto, com a imagem em alta resolução na versão em inglês desta nota. A versão inglesa do que escrevemos foi indicada no popular BoingBoing, onde os fiéis leitores internéticos a discutiram.

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ANDANDO EM CÍRCULOS

“O aparecimento de dois grandes círculos de cerca de 19 metros de diâmetro, distantes menos de um quilômetro um do outro, transformou a pacata cidade de Ipuaçu, no interior de Santa Catarina, em um ponto turístico na região. As figuras foram vistas pela primeira vez no sábado (8) em duas plantações distintas, de triticale e de trigo e, desde então, a população procura uma explicação sobre o que aconteceu”.
Do G1: Surgimento de círculos em plantação provoca mistério em SC

Perto do fim de um ano agitado por muito capim amassado de forma desordenada, no que ufólogos alegam ser “pousos de discos voadores”, finalmente temos plantas amassadas de forma ordenada, no que devem ser os primeiros círculos em plantações ao estilo inglês criados no Brasil. Infelizmente, a menos que os responsáveis pelas obras venham a público, vendedores de mistérios inexistentes explorarão o tema para ganhar dinheiro promovendo sensacionalismo barato. Para eles, tudo é extraterrestre até prova em contrário.

De especial relevância é que os círculos foram criados pouco antes da colheita. Eles também foram criados em locais próximos de vias de acesso, de onde poderiam ser vistos. Quem os fez queria que fossem vistos.

Agora, ufólogos podem acreditar que os extraterrestres acompanham atentamente o calendário de colheita dos fazendeiros de Ipuaçu, com menos de 7.000 habitantes, mas talvez ao repetir essa idéia um número suficiente de vezes percebam como deve soar ao resto das pessoas que prefere ver evidência concreta antes de abraçar alienígenas.

Como hipótese alternativa, considere o inglês Mathew Williams, primeiro e até hoje o único criador de círculos preso e condenado por sua atividade, mostrando como é fácil criar tais sinais com uma tábua presa a uma corda.

Depois de Ipuaçu, vários outros círculos foram feitos, e continuam sendo criados, em outras cidades catarinenses, incluindo em Xanxerê. Lá, contudo, os circlemakers deixaram um sinal muito claro. Um cabo de vassoura com garrafas de refrigerante, com a largura exata do anel externo (crédito da imagem: Áureo Galvani).

Neste caso, ufólogos admitiram a contragosto que seria uma “fraude”. O que não destacam muito é que mesmo no caso de Xanxerê, claramente criado com o cabo de vassoura, há relatos de supostas testemunhas a respeito de luzes no céu. Isto é: mesmo uma “fraude” reconhecida conta com todos os detalhes dos outros círculos…

Apenas com um cabo de vassoura a mais.

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COM UMA ASA SÓ

Com quase três milhões de espectadores, o vídeo acima é um sucesso. É, também, 100% digital. Exceto pelos segundos finais, em que o piloto e uma pessoa correndo aparecem – e foram sobrepostos sobre o vídeo -, tudo é virtual, do avião ao céu, incluindo toda a paisagem. O vídeo foi criado para promover a grife “KillaThrill” (estampada de forma proeminente no avião virtual), e é provavelmente inspirado no vídeo abaixo, real, que prova que o feito incrível é possível… com um aeromodelo, ao menos.

A obra seria muito mais convincente se mais trabalho fosse dedicado no trecho em que o avião pousa – seu movimento é completamente artificial. Ainda assim, é um vídeo notável, capaz de confundir nos primeiros segundos. Vivemos na era pós-OVNIs do Haiti (ou Trinidad e Tobago).

Tudo, tudo 100% digital.

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INGERIR CÁPSULAS

“No dia 20 de agosto de 1966, um sábado, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém em Niterói, Rio de Janeiro. Nenhum sinal de violência ou luta corporal. Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de “cama” feita com folhas de Pintoba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar. Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva. Do lado dos corpos um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos preto com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais ‘MAS’, um papel com equações básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:
16:30 hs. – estar no local determinado.
18:30 hs. – ingerir cápsula após efeito, proteger metais…”

E, claro. Os corpos vestiam duas toscas máscaras de chumbo, que batizariam este que se tornaria um dos mais famosos mistérios do país. Mais detalhes podem ser lidos no sítio do INFA, de onde o parágrafo acima foi retirado.

A peça central do mistério é sem dúvida a causa mortis indeterminada pela autópsia. E aqui reside o pequeno detalhe revelado no programa especial “Linha Direta Justiça”, Globo, de julho de 2004, onde descobrimos que em verdade as vísceras das vítimas apodreceram no IML antes de serem examinadas, em meio a uma confusão.

Não foi feito exame toxicológico, daí a indeterminação da causa da morte de Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz. Se eles foram induzidos por um terceiro elemento a ingerir cápsulas acreditando estar a caminho de contatar ETs, mas ingerindo veneno ao invés, jamais saberemos ao certo.

O que sabemos é que tal hipótese explicaria suas mortes. Mais de uma testemunha contou que os dois radiotécnicos não teriam subido o morro sozinhos. E a polícia constatou que a maior parte do dinheiro que portavam desapareceu. É difícil imaginar que os ETs se importariam em surrupiar as vítimas.

Outros enigmas do caso podem ter explicações igualmente prosaicas. Os códigos encontrados nos bilhetes, por exemplo, são códigos de peças eletrônicas, como válvulas, com as quais as vítimas trabalhavam e que pretendiam comprar em sua viagem.

As máscaras de chumbo e outros elementos encontrados com os corpos são de fato incomuns, mas se relacionam provavelmente com sua tentativa de contatar seres ou espíritos extraterrestres por meios esotéricos. Já haviam feito experiências similares anteriormente.

Mesmo o conhecido ufólogo franco-americano Jacques Vallee visitou anos depois o local onde os corpos foram encontrados, e se surpreendeu com o fato da vegetação não crescer na área. No entanto, isso também pode ser explicado: quando os corpos foram encontrados pela polícia, foram jogadas quantidades copiosas de formol para conter o cheiro, o que deve ter impregnado e contaminado o solo.

Não sabemos, e talvez nunca saberemos ao certo o que aconteceu exatamente no trágico “caso das máscaras de chumbo”, mas uma visão crítica sugere que foram duas vítimas enganadas e assassinadas pela sua credulidade. O mistério nasceu de deslizes da investigação policial e o sensacionalismo. O culpado, muito terrestre, nunca foi punido.

Este comentário sobre o caso foi motivado por um post sobre os Top 5 Mistérios Inexplicados.

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UFÓLOGOS DESISTEM DO INSTITUTO “CARL SAGAN”

Dias depois de denunciados, inclusive no Líquito anterior, ufólogos brasileiros que pretendiam formalizar um “Instituto Carl Sagan” de ufologia resolveram alterar o nome da entidade para “Instituto Galileu Galilei de Pesquisas sobre Vida Extraterrestre”. Segundo um dos diretores anunciou:

“Em reunião do comitê para implantação do Instituto Carl Sagan, em 07 de setembro, foi aprovada a proposta apresentada pelo co-editor Marco Antonio Petit, para alteração do nome da entidade para Instituto Galileu Galilei de Pesquisas sobre Vida Extraterrestre (IGG). Petit argumentou que a atribuição do nome de Carl Sagan a ela desagradou muitos ufólogos consultados, que entendem que o falecido cientista foi um crítico ferrenho da presença alienígena na Terra, defendida pelo IGG. A argumentação oposta, defendida por Gevaerd, de que a entidade lidará diretamente com a questão da vida extraterrestre, e não necessariamente com Ufologia, foi vencida e o novo nome passou a vigorar. O site do Instituto, ainda alusivo a Carl Sagan, será retirado do ar em breve e será substituído por um novo”.

Recebemos a notícia com satisfação e a segurança de que nossa manifestação coletiva contra este ultraje levou os ufólogos a voltar atrás.

Ao denunciar a iniciativa em 1 de setembro, recebemos horas depois como resposta de um dos diretores que “o Instituto Carl Sagan consumiu muito trabalho, muitas reuniões e muitas viagens para ser consumado. Tivemos uma sólida consultoria para estabelecê-lo, e isso custou muito em tempo e recursos”. Não pretendiam desistir do nome. “O Instituto Carl Sagan é um sonho antigo de muita gente, bem definido, organizado e muito bem intencionado”, argüiu o diretor em sua mensagem.

Que tenham revisto tal posição poucos dias depois, e contrariando tantas “reuniões, viagens e consultoria”, com o endereço eletrônico do instituto registrado há quase dois anos e o anúncio publicado em uma revista de circulação nacional, sugere claramente que algo os fez mudar de idéia rapidamente.

Não é mesquinho sugerir que fomos nós, porque a vitória não é de “céticos contra ufólogos”. É sim uma vitória preservando o legado tanto pessoal, representado pela família de Sagan, que solicitou o fim deste ultraje, quanto profissional de Carl Edward Sagan. É tudo que nos resta desta figura que iluminou o mundo, e deve continuar a fazê-lo.

Sagan FTW.

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ENIGMA MISTERIOSO DO DESCONHECIDO

Nem tudo no mundo é explicado, nem tudo no mundo do insólito é trivial. No final do mês passado, o governo britânico liberou o segundo lote de documentos antes secretos sobre Objetos Voadores Não-Identificados. E entre eles, há alguns casos curiosos e intrigantes, como o DEFE 24/1955/1, de junho de 1991, envolvendo a quase colisão de aeronaves com OVNIs…

Ou o caso DEFE 24/1931/1, que segundo o pesquisador David Clarke, o especialista indicado pelo governo para apresentar os arquivos ao público, seria o caso “mais impressionante” na coleção apresentada agora.

Tudo aconteceu em um dos auges da Guerra Fria, em 1956 ou 57, mas só emergiu na década de 1980, porque a testemunha era Milton Torres, um piloto americano de prontidão na RAF, que manteve silêncio por 32 anos.

Em alerta 24 horas para interceptar ataques soviéticos, logo depois da crise de Suez, a ordem chegou ao redor da meia-noite: ele devia ir atrás de um objeto a 32.000 pés de altura que já estava sendo observado há algum tempo no radar fazendo movimentos misteriosos.

Guiado até a posição verificada no radar em terra, quando chegou a pouco mais de 20 quilômetros do alvo, seu próprio radar detectou o OVNI. Ele se voltou para ele, mas não pôde vê-lo a olho nu. Ainda assim, o objeto tinha um sinal de radar muito intenso, tão claro quanto o de um gigantesco bombardeiro B-52, ele contou depois.

O que aconteceu então é notável. Ordenaram que ele descarregasse todo seu armamento de mísseis – 24 no total – sobre o alvo. Havia o retorno de radar, e mesmo que ele não pudesse vê-lo, bastaria atirar.

Torres ficou assustado com a ordem, já que nunca havia abatido nenhuma aeronave, muito menos uma não-identificada. Solicitou confirmação da terra, e em alguns segundos, a recebeu. Devia mesmo atirar.

Mas enquanto ele manobrava para atacar, o objeto no radar começou a se mover e logo desapareceu dos radares, tanto do avião quanto em chão, a grande velocidade. Torres retornou e a missão acabou.

Se bem que a bizarra história não termina aí. No dia seguinte o piloto recebeu a visita de outro americano, que Milton acredita ter sido de uma agência de segurança nacional. O homem lhe disse que o que ele havia visto no radar era altamente secreto e que ele não deveria contar sobre aquilo para ninguém, sob pena de jamais voar outra vez. E Milton Torres não falou nada por 32 anos.

O caso foi notícia em 1988, quando ele finalmente falou, e quando ufólogos tentaram investigar o incidente, receberam a resposta do MoD britânico de que “infelizmente” todos os arquivos OVNI anteriores a 1962 haviam sido destruídos. A Força Aérea Americana também declarou não ter registros do evento.

“Não há dúvida de que algo muito incomum aconteceu naquele dia”, escreve Clarke. “Era mesmo um OVNI? Era algum tipo de aeronave soviética, e se era, quem deu ordens de atirar e por quê?”.

O pesquisador britânico menciona ainda outra explicação possível. “O piloto pode ter sido envolvido em algum tipo de experimento envolvendo guerra eletrônica. Sabemos hoje, uma vez que a CIA o admitiu, que eles possuíam um programa nos anos 1960 chamado Palladium, que envolveu criar aeronaves fantasmas em radares, [para enganar os russos]”.

“Assim há uma possibilidade remota de que o que o piloto viu era um experimento em guerra eletrônica. Ou talvez fosse um OVNI”, admite Clarke.

A hipótese foi discutida por pesquisadores na conhecida lista de discussão internacional UfoUpdates, e o britânico Martin Shough forneceu argumentos muito convincentes de que não parece muito plausível. O projeto Palladium, por exemplo, só seria levado à frente alguns anos depois, e a capacidade de criar um alvo virtual em múltiplos sistemas de radar tanto em ar como em terra parece ser complexa mesmo para a guerra eletrônica contemporânea. Que se dirá em 1956. Afinal, o que era então?

Como admitiu Clarke… “Talvez fosse um OVNI“.

O arquivo completo sobre o caso pode ser baixado em DEFE 24/1931/1 (PDF 38.4 Mb).

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UMA CÂMERA NA MÃO E UM MISTÉRIO ENIGMÁTICO DO DESCONHECIDO

“Foto tirada em 2006 em uma praia. Não havia ninguém, exceto os cinco jovens. Apareceu uma mulher atrás de uma das moças. A foto sempre esteve em meu PC, ninguém teve acesso a ela. Sou a moça de branco. A foto foi tirada no automático (10 segundos), posicionei a máquina digital em cima de uma mesa a uma distancia aproximada de três metros”, nos escreveu Jamile.

Achei a imagem bem interessante, e ao examinar os dados EXIF embutidos na mesma, logo notei que a fotografia havia sido capturada em um tempo de exposição bem longo: 2 segundos. Isto significa que tudo que estivesse à frente da máquina fotográfica ao longo destes dois segundos seria capturado, e apareceria como um borrão se estivesse em movimento, com um efeito fantasmagórico. Exatamente como a “mulher atrás das moças”. As partes claramente definidas da imagem foram capturadas pelo sensor da câmera ao final do período de exposição, quando o flash foi disparado.

Assim respondi à mensagem sugerindo que “uma senhora deve ter passado ao fundo, em um segundo”, passando despercebida e com aquele aspecto. Tal tipo de confusão é muito comum, e recebemos vários exemplos toda semana.

“Amigo, garanto que não havia ninguém lá, a não ser os cinco. Isso garanto mesmo. Não teria como ter mais alguém e não percebermos, pois no local onde estávamos quem se aproximasse seria visto. Ao fundo, não sei se você observou, é o mar, ou seja o local não era tão escuro assim. Me desculpe, mas sua explicação não me convenceu. Ainda assim, lhe agradeço”, respondeu Jamile.

Depois de uma contemplação meditabunda adicional sobre as complexidades da imagem, o que envolveu principalmente perceber que o borrão fantasma está também à frente da garota à direita, cheguei a uma segunda explicação.

A imagem é de fato resultado da longa exposição, mas a fantasma é em verdade a moça à esquerda de Jamile. Ela estava inicialmente de pé, e antes do flash ser disparado, se inclinou. O borrão e distorção de tal movimento modificou sua aparência, fazendo-a parecer uma mulher diferente. Mas seu vestido e penteado ainda podem ser reconhecidos.

O sujeito de boné também estava de pé e também se curvou quando o flash foi disparado, assim também há um “fantasma” sobre sua cabeça.

“Pode ser. Sua nova explicação fez bem mais sentido que a anterior”, ela nos respondeu. Nisso nós concordamos, e agradecemos pelo envio e por resistir à nossa sugestão inicial. A segunda faz mesmo mais sentido.

E você, possui fotos de fantasmas, discos voadores, monstros e coisas estranhas em geral? Mande para nós. Eu já vi de tudo. Sou japonês, a propósito.

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BONUS TRACK

Além destes assuntos insólitos, este autor também escreve um blog promovendo curiosidades científicas diversas no primeiro condomínio de blogs de ciência do Brasil.

É o 100nexos, onde você pode conferir posts selecionados como:

Novas imagens de planetas extrasolares são “históricas”
Vídeo de Aurora Boreal vista do espaço
“A Verdade Nua: Estimando a forma corporal sob a roupa”
Fria solidão, suja imoralidade: nem tão metafóricas
Um coração caloroso: nem tão metáforico (também)
“Tenho cólera, mas tô na moda”: saneamento e prioridades

E, claro, sem negar as raízes…

A Horrível Mulher Aberração-Mutante