The Decapitator

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Já saiu em diversos blogs e recebi inúmeras vezes pelo Twitter. Vou postar então, não gosto de ignorar “chamados”.

A arte urbana não é apenas uma forma de reproduzir a realidade ou sentimentos da maneira de um artista, é também uma forma de protesto válida, e que consegue chamar a atenção não somente de quem está por perto. É uma guerrilha, muitas vezes sem guerrilhar. Aparece uma arte aqui, outra ali. As vezes conquista adeptos e se espalha exponencialmente. Outras cai no esquecimento ou mesmo nas graças da internet, o que também faz revelá-la para o mundo.

O protesto da vez é o “The Decapitator”. A técnica é simples, ele (ou ela ou eles) sai na rua, escolhe as vítimas (anúncios publicitários, por exemplo) e reproduz um adesivo que coloca sobre o cartaz. Com um detalhe, o personagem tem sua cabeça arrancada. Nem Barry B. Benson, do Bee Movie, escapou dessa.

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Desde garoto sofre com as brincadeiras de seus professores que na hora da chamada insistem na piadinha “é o Júnior da Sandy?”. Otimista de plantão, acredita em duendes e no Brasil sem corrupção. Não ouviu o último do Caetano, mas achou uma merda. Leu todos os clássicos da literatura universal sempre com uma revista de sacanagem aberta no meio. Inventou a vassoura com MP3 player e câmera digital e pretende ficar rico com isso. Pretende fazer um mochilão a pão e água de Mossoró a Sinop no próximo ano. Nunca viu um disco voador e morre de medo de barata, “mas só daquelas grandes que voam”.