“King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”
Está é a semente da discórdia lançada por Danilo Gentili em seu Twitter, no último dia 25/07, que está sendo usada por alguns xiitas anti-racismo para moralizar o humor nacional. E o que era para ser apenas uma piada infeliz passou a ser a bandeira da luta contra racismo no Brasil.
Hélio de La Peña, do Casseta e Planeta, foi o primeiro a se ofender com a piada. E provavelmente por ser quem é, uma celebridade negra, deu o ponta pé para que todo esse chuvisco se converte-se em uma desnecessária tempestade, com ameaça de processo judicial.
O próprio de La Peña adverte: “Acho exagero imolar o humorista em praça pública. Processo é bobagem. Ele fez uma piada, quem não gostou expôs sua opinião. Eu não gostei. E só.”
Mas para alguns expor uma opinião contrária não é suficiente. É preciso ofender, difamar, caluniar e queimar Danilo Gentili em praça pública. E necessário Julgar e condenar, para que o humorista sirva de exemplos aos outros que ousem cometer o mesmo crime. Tudo isso por meio de uma música irresponsável, de péssimo gosto e que nada vai acrescentar em uma luta por igualdade social dentro deste País. Muito longe disso. (clique na imagem para ouvir a música)
Como disse Gentili em seu Twitter após ouvir a música: “Se querem me atacar não coloquem meu nome numa letra de RAP. Coloquem numa letra de pagode.”
Opa, cuidado! Os pagodeiros podem ler isso.
UPDATE:
Resposta de Danilo Gentili para o caso.
Almanaque Casseta Popular e suas piadas racistas, edição n. 02, 1996.
