Inspirado no design clássico da TV de tubo Philco Predicta, de 1954, este conceito de PC retrô — com Windows 7! — seguramente não foi inspirado por Steve Jobs. Você pode não gostar, mas o teclado… quem não quer um teclado assim? Clique para mais imagens e um vídeo.
E depois de dois anos de hiato, eis que esta colunista retorna ao Sedentário & Hiperativo.
Para quem chega agora ou tem memória curta, o assunto da coluna é sobre música. Mais precisamente, música que não toca na rádio mas deveria.
A ideia é apresentar uma banda a cada coluna, então chega de papo e vamos lá.
Antes de apresentar Pony Pony Run Run, a melhor banda do mundo hoje, vamos exercitar a imaginação:
Pista lotada e duas meninas igualmente bonitas na festa. A primeira usa tons pastelpas, não dança, fica naquela pose blasé-meets-hipster. A outra usa uma camiseta do Taxi Driver, tem uma tatuagem que foge dos padrões e é comunicativa.
Não vamos entrar nas definições de o que é mais atraente para cada um dos prezados leitores, apenas focar em um dos fatores mais importantes da propaganda, dos relacionamentos e da cultura pop: a atitude.
Há grandes chances de a bonita-tons-pastel ser genial, interessante, namoradinha do Brasil. Mas são ainda maiores as chances de você prestar muito mais atenção naquela que tem atitude. Você não consegue deixar de prestar atenção nela porque, apesar de ser igualmente bonita, ela se destaca.
O mesmo se aplica à música. Pode ser a crise mundial ou a escassez de recursos naturais, mas o fato é que atitude é algo cada vez menos presente nas bandas de hoje em dia.
E é por isso que devemos prestar atenção em Pony Pony Run Run e seu disco You Need Pony Pony Run Run. Ora, a banda tem atitude para batizar seu disco de estréia como “Você precisa de Pony Pony Run Run”. WTF? Claro que discos não são itens de primeira necessidade para 90% da população mundial mas, veja bem, é uma boa forma de chamar a atenção, assim como a garota da pista.
Eu gosto bastante desse tipo de desafio, que requer várias abordagens bem diferentes até descobrir a solução, que muitas vezes, como nesse caso, é bastante simples. Perde-se muito mais tempo no mental (analisando) que no braçal (fazendo contas).
Gostaria de tê-lo inventado, mas lembro de já ter visto algo similar em algum lugar… Infelizmente não lembro onde.
Vivemos felizes há bilhões de anos com a gravidade na superfície do planeta. Nosso corpo definitivamente não evoluiu para lidar com acelerações muito maiores, ou mesmo com acelerações bruscas, que são exatamente o que pilotos de caça experimentam enquanto sobem e descem a velocidades supersônicas…
Ou quando são acelerados em treinamento em uma centrífuga gigante.
No vídeo, acompanhe a mudança nos rostos dos jovens cadetes, de olho no valor de aceleração G no canto superior. Não é nenhum vento que está forçando seus rostos para baixo, é a aceleração a que estão sendo submetidos, uma versão muitas vezes mais intensa daquela que sentimos quando aceleramos o carro. Quando ela chega a 3 e indo até +5 Gs, vários desmaiam enquanto o coração não tem força suficiente para bombear sangue ao cérebro. Até a cadete mais bonitinha quase tem os olhos saltando.
Bônus: Stephen Colbert representa uma explosão nuclear.