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Sedentario Hiperativo

Papricast 007 /// Batman. Será que ele é?

Depois de muitos atrasos e imprevistos, finalmente está no ar mais um Papricast. Neste episódio, Marton Santos, Leonardo Santos e Pablo Peixoto, do Qu4tro Coisas e do Pérolas Para Porcos, conversam sobre a polêmica vida sexual do Homem-Morcego e seu parceiro inseparável, Robin. Depois das declarações do escritor Grant Morrison de que o conceito de Batman é “muito gay” voltaram a tona as dúvidas com relação a sexualidade do herói. Saiba quando surgiram os primeiros boatos, as evidências e muita tiração de sarro com o assunto.

E lembre-se sempre da célebre frase de Jerry Seinfeld – “Não que haja alguma coisa de errado com isso…”.

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Comentado no Episódio

Grant Morrison garante em entrevista que o Batman é muito, muito gay
Matéria do Univero HQ sobre o livro Seduction of The Innocent
O Bat-repelente de Tubarão
Batman Feira da Fruta
Projeto Feira da Fruta em Quadrinhos
O Bat-Mirim nos desenhos dos anos 70

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Duração do Programa

57 minutos

Trilha sonora do episódio

Scissor Sisters – I Don’t Feel Like Dancin’
Erasure – I Love to Hate You
Sylvester – You Make Me Feel
Abba – Dancing Queen
Weather Girls – It’s Raining Men
Alicia Bridges – I Love The Night Life
Madonna – Hung Up

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Ok Computer, Kafka, Jung e uma década e meia

Há exatos 15 anos, em junho de 1997, veio ao mundo um acontecimento universal em formato de álbum (coisa mais ultrapassada, eu sei) chamado OK Computer, de uma certa banda de Oxford, Inglaterra, batizada com o homônimo de uma canção dos Talking Heads, Radiohead. Parecia só mais um disco de rock a ser incensado pelos críticos, pois feito por uma das bandas hype do momento, fervilhamento oportuno do chamado brit-pop. Parecia. Mas era muito mais.

Daqueles raríssimos insights/instantes na arte que determinam clássicos, a obra conseguiu captar e transformar em acordes, letras e melodias a essencial e quase imensurável angústia de uma geração nascida nos anos 1970, criança nos 1980 e que viu-se cheia de promessas não cumpridas nos 1990. Todo mundo iria ser rico ou famoso ou os dois.

Um tempo em que os meios de comunicação prometiam maior interação com seu público – aos menos aos mais abastados (e aqui estamos falando do Brasil) – por meio de programação e publicações segmentadas e pagas. A técnica em design gráfico e as aplicações práticas das novas tecnologias começavam a atingir aqueles 80 metros finais de escalada, próximos de onde ou as coisas dão certo ou vai tudo pras cucuias e todo mundo morre. Pra nós, nem internet havia direito ainda. No primeiro mundo também não era essa maravilha toda não, apesar de alguns anteciparem o que viria a reboque de tudo isso. É nesse interstício que vamos encontrar o homem responsável por estas linhas e as que seguem.

No mundo físico, dentro da tradicionalíssima Universidade de Oxford, entretanto, as promessas haviam sido redimensionadas e todo mundo já sabia aonde poderia ou deveria chegar. Todo mundo, exceto um tal de Thomas Yorke. Esse, outsider por excelência, havia saído há pouco de seu curso de literatura inglesa e lançado dois outros discos com sua banda, mas algo vinha mudando explicitamente dentro dele desde o segundo álbum, o também perfeito The Bends.

Na sincrocinidade junguiana – sem esquecer nunca os conceitos retirados dos estudos de seu mestre, Freud –, podemos torcer o conceito até atravessar (não sem cicatrizes, e não, não vou situar coisíssima nenhuma) o belo hegeliano, chegar às excelentes divagações literário-filosóficas de Walter Benjamin acerca da clarividência de certos artistas e irmos parar em Franz Kafka. Sim, mas não na história do inseto, mas num outro volume de textos curtos intitulado “Um Médico Rural e outros contos”. E dentro dessa salada toda, temperada ainda por Douglas Adams e Herman Hesse (citados pelo próprio Thom Yorke àqueles tempos), entender o que gerou a mescla de sonho, pesadelo, inconsciente próprio e desamparo/consciente-coletivo chamado (só a ironia salva) Ok, Computer.

Himalaia: o teto do mundo flagrado ao descoberto

A cordilheira do Himalaia, a mais alta cadeia de montanhas do planeta, flagrada da Estação Espacial Internacional pelo astronauta André Kuipers.

Desse distante ponto de observação, percebemos como a tênue camada daquilo que chamamos de atmosfera, ou todo o ar que respiramos, deixa exposta a cadeia de montanhas com centenas de picos com mais de sete quilômetros de altitude. Ainda há ar por lá, mas um ar tão ralo que não pode abrigar cidades humanas permanentes. Ninguém mora no teto do mundo, ele é apenas visitado. O topo do mundo está descoberto e desabitado.

Apreciar esse flagrante do teto do mundo pode se tornar mais profundo se lembrarmos que mesmo o ponto mais alto de todos, o ápice do Monte Everest, com seus 8.846 metros, representa menos de um milésimo do diâmetro do planeta. Pinte uma bola de bilhar com uma fina mão de tinta, e esta mão de tinta terá o dobro da altura do Everest — se a bola de bilhar fosse do tamanho da Terra.

O cobertor da pequena mistura de atmosfera presa à gravidade terrestre que mantém uma frágil e instável quantidade de umidade representa tudo aquilo que consideramos como o mundo em que vivemos. Uma mão de tinta em uma bola de bilhar tem o dobro da espessura desta fina camada de mundo.

Candomblé é proibido em Piracicaba-São Paulo

No interior de São Paulo a assembléia de Inquisidores Evangélicos passou por cima da Constituição que garante aos brasileiros liberdade religiosa e aprovou por unanimidade uma lei proibindo a prática do candomblé, religião essa que é brasileira por criação. Lá em Piracicaba/SP os seguidores desta religião terão que ir a outro município para professar sua fé ou pagarão multa no valor de R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00 se houver reincidência. Vereadores de vários partidos se sentiram a vontade para aprovar esta lei sob o comando do prefeito psdbista Barjas Negri.

Hoje é o Candomblé, amanha pode ser o Kardecismo, Budismo ou Taoísmo. Já temos notícias de que comerciantes que se declaram ateus estão sofrendo boicotes comerciais silenciosos de clientes, fornecedores e distribuidores, incentivados por pastores e congregações. É hora de Ateus, Espíritas e Umbandistas se unirem contra esta Teocracia doentia e perigosa.

Continue lendo sobre Candomblé é Proibido em Piracicaba.

Uma Stripper na Maçonaria?

Um vídeo tem se multiplicado na internet com imagens onde se vê uma mulher dançando em Loja Maçônica. Uma das versões que foi publicada com título em inglês é “Freemason “Ritual” Leaked Footage“, e há uma com o título em português: “Ritual Maçom c/ Sacerdotizas Striper” (assim mesmo, escrito com as concordências gramaticais aprendidas na Biblia).

Veja a explicação e o debate sobre isso no blog “No Esquadro“.

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