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Pesquisa conclui que Facebook desperta inveja nas pessoas

Inveja, o pecado inconfessável. Definição do escritor e jornalista Zuenir Ventura. Segundo Zuenir, a inveja também é o pecado mais democrático que existe, todo mundo tem, mas ninguém admite, pois sente vergonha. Claro que existem graus de inveja, existe pessoas muito invejosas, assim como pequenos e esporádicos surtos de inveja. Mas é certo que ninguém está imune a ela.

Com as facilidades que o Facebook nos propícia para bisbilhotar a vida alheia, ver fotos de felicidade e sucesso de amigos e conhecidos, esses lapsos de inveja se tornaram mais frequentes. É o que concluiu o estudo intitulado de “Envy on Facebook: A Hidden Threat to Users’ Life Satisfaction?” (algo como ‘Inveja no Facebook: uma ameaça oculta à autoestima do usuário‘), elaborado por quatro pesquisadores da Universidade Humboldt e da Universidade Técnica de Darmstadm, ambas na Alemanha.

Segundo o estudo 1/3 dos entrevistados afirmaram se sentirem inferiores após acessarem o perfil de antigos colegas ou de outros amigos. “Fotos de viagem em férias”, seguido de “vida social ativa” e “votos de parabéns” durante o aniversário são os principais motivos de ressentimento. Demonstrações de sucesso, talento e prosperidade também seriam fatores de inveja, aponta a pesquisa.

“Apesar de cultivarem laços de amizade, as atualizações pessoais dos usuários também criam uma plataforma de comparação social sem precedentes”, afirma o estudo. “Ficamos surpresos ao perceber quantas pessoas têm uma experiência negativa ao acessar a rede social. Elas se sentem sozinhas, frustradas ou raivosas”, afirmou a pesquisadora Hanna Krasnova. O estudo entrevistou 600 pessoas de diferentes nacionalidades.

E você, já percebeu o quanto costuma ficar chateado e com dor de cotovelo ao ver fotos de amigos e conhecidos tiradas em lugares legais ou até mesmo numa simples balada?

Pedido de namoro e declaração de amor gay em colégio

Sedentário bastante polêmico esta semana. Mas não foi proposital, apenas coincidiu de estarmos diante de farto conteúdo capaz de inflamar discussões em um curto período de dias. Teve até espaço para polêmica rasa instaurada por alguns leitores exacerbados pela onda do politicamente correto, que se doeram e se sentiram ofendidos com as inocentes montagens do fotografo Danny Evans com algumas celebridades do show business americano. O suficiente para alguns leitores bradarem: ‘Então quer dizer que todo pobre é feio e obeso?!”, “Que post de mau gosto!”.

Somaram a esse post ao das garotas desbocada que criaram uma canção de humor ácido e provocativo satirizando ‘a arte milenar de interpretar escrituras sagradas’. Logo depois, postado agora a pouco e escrito pelo sempre pertinente Kentaro Mori, um artigo sobre o poder, a prosperidade e os privilégios das instituições religiosas no Brasil. O post foi motivado pelo artigo recente da revista Forbes listando a fortuna dos pastores mais ricos do Brasil.

E eis que vejo agora este vídeo sobre uma declaração de amor gay protagonizada por dois jovens em uma escola secundária. O vídeo nem é novo, mas julgo que merece registro e tem teor para gerar debate na área do blog. Em tempos onde se tem muito discutido sobre o direito dos gays em nossa sociedade, o que acharam do vídeo?

Via: Deu na lata

André Baliera, estudante da USP espancado por ser gay, faz desabafo emocionado

André Baliera, de 27 anos, é estudante de Direito da USP e foi espancado após uma discussão quando voltava a pé para casa. Segundo testemunhas os dois homens Bruno Portieri, de 25 anos, e Diego de Souza, de 29 anos, o ofendiam por ele ser gay. André não ficou calado e revidou as provocações no mesmo tom de grosserias. Foi o suficiente para Bruno e Diego descerem do carro e começara a espancá-lo. Só pararam depois que a polícia militar chegou ao local.

Os acusados se defendem dizendo que as agressões não foram motivadas por homofobia, como se isso fosse o suficiente para justificar ou amenizar o espancamento. André discorda e afirma que as provocações e ofensas foram sim direcionadas desde o início por conta da sua orientação sexual.

Veja a matéria completa.

“O que os hospitais não contam para você!” e “O que é um bom médico?”

A revista Época desta semana trás dois artigos extremamente interessante e esclarecedor, além de desmistificar em como julgamos nossos médicos e os hospitais que frequentamos.

No primeiro artigo é possível aprender que instalações bonitas, limpas e bem decoradas podem servir de ‘maquiagem’ para um hospital pouco preparado para atendê-lo, e que um médico bem falante, simpático, caloroso não e necessariamente um médico bom, da mesmo forma que o inverso é verdadeiro, ou seja, por trás de um médico mais reservado, as vezes áspero nas resposta pode se encontrar um grande profissional.

Aconselho todos a lerem ambos os artigos, pois não seria exagero sugerir que essas leituras possam salvar a sua vida em algum momento futuro. Ambos os artigos usaram como base o livro Unaccountable: What Hospitals Won’t Tell You and How Transparency Can Revolutionize Health Care (em português, Sem prestar contas: o que os hospitais não contam e como a transparência pode revolucionar o atendimento à saúde). A obra recém-lançada nos Estados Unidos ainda não tem editora no Brasil.

O que os hospitais não contam para você.

O que é um bom médico?

Se alguém tiver algum relato interessante sobre problemas surpreendentes que já tiveram com médicos e/ou hospitais compartilhe conosco na área de comentários do Sedentário.

“Four more years” | O tweet mais retweetado de todos os tempos

Antes de subir ao palco e agradecer aos americanos pela sua releição, o presidente Barack Oboma tweetou para os seus mais de 22 milhões de seguidores a mensagem “Four more years” (mais quatro anos), acompanhada de uma foto dele abraçado a sua esposa, Michelle Obama.

Foi o suficiente para criar o tweet mais retweetado de todos os tempos.

Compras coletivas e o ‘fio dental usado’ na comida

Depoimento tirado de uma publicação compartilhada hoje em meu Facebook pessoal. Achei tão interessante que resolvi compartilhar aqui no Sedentário.

Antes:
Quando algum representante de um site de Compras Coletivas visita um comerciante, para justificar ao ‘parceiro’ abrir mão de toda sua margem de lucro e ofertar um produto/serviço com 50% de desconto, onde ele irá receber apenas 25% da venda, o representante enfatiza a publicidade que o estabelecimento receberá com a vinda de novos clientes motivados pela promoção. Costumam dizer: “Você irá propiciar uma nova EXPERIÊNCIA para um novo cliente, que irá conhecer seu restaurante e depois retornará pagando o valor normal dos pratos”. Porém não alerta o empresário para situações adversas e nem limitam a venda de cupons de acordo com a capacidade do estabelecimento.

Em casos como o do depoimento abaixo vejo mais responsabilidade do site de Compras Coletivas do que do empresário, cegado pela lábia do vendedor e fechar mais um grande oferta com 50% de desconto para o site de compras coletivas.

A nova EXPERIÊNCIA para um novo cliente

“Ontem, 04/11/12, minha família e eu estivemos no restaurante Morro dos Ventos, em Chapada dos Guimarães para almoçar. Havíamos adquirido um cupom através do site Groupon que dava direito a uma galinhada para cinco pessoas. Eu havia ligado três dias antes para realizar o agendamento, porém fui informado que naquele dia o atendimento seria por ordem de chegada.

Chegamos ao restaurante aproximadamente às 12h. Ao colocar o nome na lista de reserva, tinham mais de 40 famílias antes da nossa, mas segundo a funcionária, estava indo ‘até rápido’. Mesmo assim decidimos esperar, afinal o lugar tem uma ótima reputação e é muito bonito, dessa forma as fotos do passeio compensariam uma pequena espera.

Aguardamos por 3 horas (!) até conseguirmos uma mesa. Nesse período, que ainda foi agravado por uma forte chuva, vimos escancaradamente o despreparo dos funcionários para lidar com a situação que se formou: havia muitas pessoas no local, que não estava preparado para atender; as poucas áreas cobertas tornaram impossível a espera em um dia chuvoso; havia pouquíssimos funcionários atendendo, totalmente despreparados, sendo grossos, gritando com clientes e demorando muito para atenderem aos pedidos (um simples refrigerante levou 25 minutos para chegar).

Já estávamos muito impacientes e famintos, afinal, nessa altura do campeonato, já eram quase 17h e ainda não havíamos almoçado. Ouvimos rumores de que, além de tudo, a comida estava ruim, e minha tia decidiu ir até a cozinha para checar as condições do local.

Enquanto isso, o cliente da mesa ao lado achou um fio dental no meio do seu prato. Ficamos horrorizados, afinal como um objeto que deveria estar em um cesto de lixo de banheiro foi parar na comida de alguém? Nesse momento minha tia voltou da cozinha horrorizada. A cena que ela viu era digna de um criadouro de porcos: os garçons traziam de volta os restos de comida deixados nas vasilhas pelos clientes que já haviam ido embora e era tudo jogado de volta na panela onde estavam sendo preparadas as refeições de novos pedidos. Aí entendemos como o fio dental acabara no prato do rapaz.

Um total desrespeito com o consumidor, um absurdo do ponto de vista comercial e um caso digno de autuação da vigilância sanitária. Fomos embora, após 5 horas de espera, frustrados, revoltados, nervosos e com a certeza de que nunca mais voltaríamos ao Morro dos Ventos.”

BBC Brasil lista 10 ‘práticas de corrupção’ comuns no dia a dia do brasileiro

Ontem a BBC Brasil publicou um interessante artigo sobre a corrupção no dia a dia do brasileiro. Pequenas atitudes praticada por nós, o brasileiro comum, esporadicamente ou não, em nosso dia a dia. Praticada pelos mesmos brasileiros que se mostram revoltosos quando são informados sobre mensalão, desvio de verba, reajustes exorbitantes que os políticos aplicam aos próprios salários, vendas de sentença pelo Judiciário… Porém essa mesma horda de revoltosos, por hipocrisia ou suposta inocência, costuma achar natural pagar um cervejinha para o guarda não aplicar uma multa, furar uma fila, falsificar uma carteirinha de estudante para conseguir descontos, roubar TV a cabo ou furar filas.

Um exercício muito simples para testar seu grau de corrupção pessoal é pergunta a si mesmo se um amigo fosse eleito para um cargo político em sua cidade e te oferecesse um salário em seu gabinete de R$5.000,00, onde você ficaria com R$3.000,00 e repassaria R$2.000,00 para ele, como forma de “comissão” por ter te colocado na jogada. Você não precisaria largar seu emprego atual, não precisaria ir realmente passear ou matar o tempo em seu gabinete. Tudo em off e ninguém ficaria sabendo. VOCÊ ACEITARIA A PROPOSTA?