O multimilionário chinês Xiong Shuihua é um homem com uma história de vida e atitudes incríveis, e por isso aganhou destaque na imprensa internacional.
Se a velha saga do menino pobre que se tornou milionário ainda nos inspira, mesmo já não sendo algo tão incomum, o desfecho final da história deste multimilionário chinês é original, comovente e um exemplo único de bondade e gratidão.
Xiong Shuihua nasceu e cresceu em Xiongkeng, um vilarejo perto da cidade de Xinyu, na província de Jiangxi, sul da China. Um típico lugar miserável como tantos outros esquecidos na imensidão do País. Então Xiong Shuihua conseguiu se mudar e com o tempo fez fortuna nas indústrias de construção e do aço, porém nunca se esqueceu das suas origens e de todo apoio e ajuda que sua família teve dos antigos moradores, gente de poucas posses e recursos, mas ainda assim sempre dispostas a compartilhar e ajudar.
54 anos depois Xiong Shuihua retornou ao seu vilarejo, mandou destruir tudo e construiu o condomínio de luxo no lugar. Não meu amigo, ele não mandou construir aquelas minúsculas casas populares tipo ‘Minha Casa Minha Vida’, que por si só já seria uma grande evolução na vida daquelas 72 famílias, mas sim um lindo condomínio de luxo, capaz de deixar satisfeitos os mais exigentes daqueles que sempre desfrutaram da boa vida.
Fez ainda mais: Para 18 outras famílias que eram muito ligadas a sua, deu casas de luxo no lugar dos apartamentos do condomínio. Para finalizar ainda garantiu 3 refeições diárias aos idosos e às pessoas que não conseguiam se alimentar direito com seus rendimentos próprio.
“Ganho mais dinheiro do que eu sabia que podia gastar, e não quero esquecer minhas raízes”, “Sempre pago minhas dívidas, queria me certificar de que as pessoas que me ajudaram quando eu era mais jovem recebessem de volta.” justificou. Um idoso de 71 anos, chamado Qiong Chu, recorda-se dos pais do milionário: “Eles eram pessoas de bom coração, que se importavam muito com os outros. É ótimo que o filho deles tenha herdado essa bondade.”
Xiong Shuihua é um exemplo de vida não pelo que ganhou, mas sim pelo que distribuiu.