Nesta imagem capturada no Egito, dê uma segunda olhada porque o prédio que você pensou estar na frente, não está. Ou está, mas em uma segunda olhada você pode reverter essa impressão e enxergar o outro edifício na frente… e vice-versa. É uma ilusão de percepção multiestável. [via MOI]
De Albert Einstein a Nikola Tesla, clique para conferir a série completa de Russell “datazoid”. “Infelizmente as figuras não são reais“, conta Russell, “foram todas baseadas em figuras de Star Trek e modificadas no Photoshop usando o Liquify e uma boa dose de pintura digital“.
Sempre se pode discutir sobre quais herois não deveriam estar na série — e quais estão faltando — mas Russell dá pistas de uma segunda série no futuro. Elas ficaram tão boas que esperamos que ele não apenas continue a série, como “cale a boca e tome o meu dinheiro” vendendo esses bonecos de verdade.
“Pode perguntar para qualquer pessoa: “Qual é o seu signo?” Vai ser difícil encontrar alguém que não saiba responder. Da mesma forma, a maioria dos jornais mantém uma seção de horóscopo, e muita gente que nem acredita muito em astrologia acaba dando uma olhada. Mas você já se perguntou por que o horóscopo faz tanto sucesso?” [Do altamente recomendado canal de Denis Lee]
Uma das coisas que aprendemos em biologia é que as pessoas são diferentes, mas são iguais. Todos dividimos características, físicas e psicológicas, que nos permitem nos identificarmos como humanos. Mas também, todos possuímos características, físicas e psicológicas, que nos fazem diferente de qualquer outro humano. Nos fazem únicos. Parece um contrassenso, um paradoxo, mas não é. Todos temos, mais ou menos, as mesmas coisas, aquelas que nos fazem iguais, mas em graus e quantidades diversas, o que nos tornam diferentes.
Bom, mas quando eu digo que nós humanos somos todos iguais ao ponto de nos reconhecermos como humanos, não estou sendo totalmente correto. Existem basicamente dois tipos de humanos, com diferenças suficientes para que possamos afirmar, do ponto de vista genético, fisiológico, molecular, bioquímico, que são diferentes: Os homens e as mulheres.
“Ah… Mas isso é obvio!”, você pode dizer. E é. Mas as diferenças, biológicas, entre homens e mulheres vão mulher vão muito, muito além do obvio. Temperatura do corpo, número de receptores de pressão na superfície da pele, concentrações de hormônios, receptores na membrana celular, neurotransmissores.
“Todo átomo em seu corpo veio de uma estrela que explodiu. E os átomos em sua mão esquerda provavelmente vieram de uma estrela diferente daqueles em sua mão direita. É realmente a coisa mais poética que conheço sobre a física: Vocês são todos poeira de estrelas. Não poderiam estar aqui se estrelas não tivessem explodido, porque os elementos – o carbono, nitrogênio, oxigênio, ferro e todas as coisas que importam para a evolução e a para a vida – não foram criados no início dos tempos. Eles foram criados nas fornalhas nucleares de estrelas, e a única forma deles formarem seu corpo é se essas estrelas forem gentis o bastante para explodir. (…) As estrelas morreram para que você estivesse aqui hoje”. — Lawrence M. Krauss, físico
Com roteiro de Jane Gregorio-Hetem (IAG/USP) e Annibal Hetem Jr. (UFABC), projeto gráfico e ilustrações de Marlon Tenório e financiamento pelo CNPq, essa animação bacana explica algo dessa poesia da realidade, através da origem do ferro.
No final de agosto algumas das mais impressionantes imagens de nosso Sol foram capturadas pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA, enquanto um filamento de plasma superaquecido de mais de 300.000 quilômetros de tamanho se desprendeu do astro-rei, a milhares de quilômetros por segundo, estendendo-se rapidamente por milhões de quilômetros no espaço. Mais de 30 planetas Terra caberiam enfileirados ao longo do filamento, e isto quando ainda estava preso aos extremos campos eletromagnéticos do Sol.
Uma das mais famosas obras artísticas da Renascença é a Escola de Atenas, que representa boa parte dos maiores pensadores da Grécia Antiga em uma só imagem, com Platão e seu aluno Aristóteles discutindo ao centro. Estas duas grandes mentes realmente se encontraram, mas a maior parte dos pensadores clássicos representados no afresco não viveu ao mesmo tempo, e o encontro extraordinário de todas estas mentes brilhantes só pôde ser imaginado por Rafael. Quão incrível não seria uma conversa entre todos eles?
Pois no início do século 20, algumas das maiores mentes da História não só viveram ao mesmo tempo, como se reuniram para discutir uma das mais profundas revoluções científicas — e mesmo filosóficas. Em 1927, na quinta Conferência de Solvay, em Bruxelas, vinte e nove cientistas tentavam entender a incompreensível física quântica.
Entre eles, um certo físico alemão chamado Albert Einstein, que entre aquelas conversas acaloradas dispararia a famosa frase “Deus não Joga Dados“, contrariado pelas interpretações probabilísticas promovidas por luminares como Niels Bohr. Menos conhecida é a réplica de Bohr a Einstein, para “parar de dizer a Deus o que fazer“. A réplica bem como a intepretação de Bohr e seus colegas seria a vencedora naquela conferência e além, com boa parte dos maiores avanços científicos desde então, incluindo aqueles essenciais aos chips de computador e telas de nossos celulares e monitores.
Registrando esse encontro histórico, e ecoando a obra-prima de Rafael, estava essa fotografia que quase foi esquecida nos anos que se passaram, e agora foi colorizada pelo artista sueco Forri Farg, de pastincolor.com. Clique para ampliar.
Entre os 29 participantes, nada menos que 17 já eram ou ainda se tornariam ganhadores do Prêmio Nobel, incluindo a única mulher presente. Marie Sklodowska-Curie, vencedora de dois prêmios Nobel, e até hoje a única pessoa a ser reconhecida por dois prêmios Nobel em áreas científicas diferentes: física e química. Marie Curie, Like a Boss.
Da conversa extraordinária na reunião destas mentes foram revolucionados os fundamentos de conhecimento sobre o mundo que criaram tecnologia e prosperidade que desfrutamos até hoje. A composição da fotografia não é de longe tão refinada quanto a arte de Rafael — Einstein e Bohr dificilmente posariam com dados em uma cena dramática. Mas o detalhe muito relevante de que a fotografia captura uma reunião real em um momento decisivo na compreensão do Universo compensa um tanto essa falha.