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Anagramalândia – 01

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Olá pessoal.

Como o próximo desafio (com as novidades) está demorando muito (problemas técnicos) resolvi postar este pra vocês não ficarem muito tempo com os neurônios no modo stand-by. 😉

Um anagrama consiste na troca das posições das letras de uma palavra (ou frase) de maneira a compor uma nova palavra (ou frase).

Por exemplo, a palavra prato tem como anagramas as seguintes palavras:

  • optar
  • parto
  • porta
  • potra (indicada pelo Paco)
  • rapto
  • topar
  • trapo
  • tropa

(faltou alguma?)

Bem, estão vou te propor dois desafios:

Goodyear, Firestone, Bridgestone, Michelin e Pirelli

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Leitoras e leitores.

De acordo com as sugestões recebidas nos comentários, resolvi experimentar um post temático do Dicionário das Marcas. Por isso hoje veremos aqui cinco histórias de cinco marcas diferentes, no entanto do mesmo segmento (pneus). É um teste, não será sempre assim, mas se vocês gostarem de vez em quando teremos esse tipo de edição extraordinária do DM.

Obrigado!

Eduardo Nicholas

GOODYEAR – Estados Unidos. Pneus. 1898.

O veículo com motor de combustão interna é uma invenção bastante complexa, uma prova da engenhosidade humana. Tem milhares de parte diferentes, cada uma tendo que funcionar em perfeita harmonia com a outra. O resultado é a produção de uma força imensa, capaz de levar um carro a grandes velocidades. goodyear-logo

Porém, todos esses atributos não valeriam nada não fossem alguns pedaços circulares de borracha. E isso não vale apenas para os automóveis. Praticamente todos os meios de transporte humanos dependem do uso de pneus, sejam Ferraris, bicicletas ou jatos supersônicos.

O uso da borracha natural em carroças já havia sido tentado anteriormente, mas esbarrava em um problema sério: o material, quando usado em trabalhos mais intensos, se deteriorava muito rápido. Deste modo, em seu estado natural, não poderia constituir pneus, produtos que precisam ser bastante resistentes.

Gillette, Hellmann’s e Guaraná Jesus

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GILLETTE – Estados Unidos. Barbeadores. 1901.

Para entrar no mundo das grandes empresas você precisa ser criativo e audacioso, no mínimo. King C. Gillette cumpriu a primeira parte desses critérios quando inventou o chamado safety razor (barbeador seguro). Três diferenças marcavam o barbeador de Gillette em relação à navalha, instrumento mais utilizado na época. gillette_logo1

A primeira era a segurança, pois o novo barbeador oferecia menos risco de corte. A segunda era o fim da necessidade de amolar, uma vez que os novos barbeadores eram descartáveis. E por fim a terceira, relacionada às duas anteriores. Já que a navalha cortava muito e precisava de intensa manutenção, muitos homens preferiam ir ao barbeiro em vez de fazerem o serviço em casa mesmo.

Porém, nem todas essas vantagens fizeram do barbeador de Gillette um sucesso. Isso porque ainda era preciso interferir no costume dos homens da época, que continuavam a preferir a navalha.

Hang Loose, Bulova e Quaker

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HANG LOOSE – Brasil. Vestuário. 1986.

Você certamente conhece a Hang Loose, a maior empresa de surfwear do Brasil. O que você não sabe é que a origem da marca deles está associada a dois caras: um deles é o paulista Álfio Lagnado. O outro é um surfista havaiano com a mão direita mutilada.

hangloosePara entender como tudo isso se encaixa, vejamos primeiro a vida de Lagnado. Apaixonado por surf, desde pequeno ele curtia pegar ondas, numa época em que no Brasil o esporte ainda estava longe de ser popular. Depois de se formar em economia, Lagnado pensou se seria possível ganhar a vida trabalhando somente com surf. Naquele tempo ele tinha um amigo que já tirava algum dinheiro vendendo roupas para surfistas. Como sua família tinha uma pequena loja de confecção, ele acabou produzindo algumas peças para a loja do amigo. Pouco tempo depois, o empreendimento começou a faturar e Lagnado finalmente podia viver do surf.

Passam-se os anos e, durante uma viagem ao Havaí, ele decide que é hora de ter sua própria empresa. Na hora de batizar a nova marca que estava surgindo, ele pensou em escolher um nome que simbolizasse da melhor forma a cultura do surf.

E para entender o nome que Lagnado escolheu para sua empresa, precisamos contar agora a história do nosso surfista da mão mutilada.