Boa parte das pessoas já teve o desejo de pegar um carro e sair pelo mundo sem destino certo. Hollywood alimenta bastante esse clichê. Quando alguém quer mudar de vida, pega o carro e sai viajando pelo país, no melhor estilo Thelma e Louise. Eu confesso que também tenho esse desejo: sem data para voltar, bastante grana no banco e um roteiro bem abrangente e flexível. Para completar, um carro grande, confortável e resistente, daqueles que encaram asfalto e terra numa boa. O mercado de automóveis oferece diversas opções, mas certamente eu cogitaria escolher um Jeep. Isso se eu tivesse grana, é claro.
Desde o início da civilização seres humanos tentam influenciar outros seres humanos a adotarem determinado tipo de comportamento ou idéia. Discutindo o atual contexto histórico (capitalismo), essa influência se dá principalmente por meio dos conceitos disseminados pelos meios de comunicação de massa.
De todas as técnicas usadas pela mídia para exercer influência, a mais direta e flagrante é a propaganda. Nela não há sutileza: quem assiste sabe que está tentando ser convencido de algo, mesmo que para isso tenha que acreditar em algumas coisas que são claramente meias verdades.
A Brastemp é um bom exemplo para entendermos como a propaganda manipula o real, criando conceitos e transformando o modo das pessoas perceberem uma marca.
Continuando nossa série histórica a respeito das origens dos Cavaleiros Templários, dividimos nosso arco histórico em três facções: de um lado, a Igreja Católica e a história de seus papas, até chegar em Urbano II “Porque Deus quis” pode ser lida AQUI, AQUI, AQUI e AQUI. Do outro lado, a história paralela dos Construtores do Templo, as guildas de maçons detentores do conhecimento da geometria sagrada, preservado desde as pirâmides egípcias até os templos romanos (e até os dias de hoje).
Justamente quando estava escrevendo esta coluna, li um texto postado pelo amigo Kentaro a respeito de um estudo feito por cientistas a respeito de padrões psicodélicos encontrados em neurônios em curto-circuito. Por coincidência, acabei de ler um livro chamado “Girando a Chave de Hiram” onde o autor relaciona justamente estas conexões e a ritualística templária e maçônica. Nesta semana, traçarei a relação entre psicotrópicos, mantras, orgasmos, meditações, relâmpagos, limiares da dor, religião, da falta de sono e até mesmo experiências de pós-morte e sua conexão com o Plano Astral e com a estrutura das primeiras catedrais européias.
Estou finalizando a compilação sobre as histórias do Rei Arthur para iniciar a nova série de posts e falta apenas terminar as ligações entre os Merovíngios, Carolíngios, Valdenses e Cátaros para que toda a cronologia esteja arrumada e possamos chegar aos primeiros poemas que narram história do Rei Arthur e a busca pelo Santo Graal.
Para não perdermos a viagem, esta semana estou postando o link de um dos documentários mais legais da Teoria da Conspiração, chamado “The Corporation”, que fala sobre como as grandes corporações dominam a mídia e o consumo do rebanho. Vale muito a pena assistir.
E de quebra fiz a lista dos posts antigos também:
O Dicionário das Marcas volta à internet hoje. Mas que diabos é Dicionário das Marcas? Era novembro de 2005 quando ele surgiu, num dia em que eu pensei: poxa, todo mundo é capaz de lembrar dos nomes de milhares de marcas, mas ninguém sabe o que esses nomes significam. A partir daí comecei um blog no qual os textos falavam sobre a origem desses nomes, uma pesquisa realmente etimológica, na qual eu queria encontrar a raíz do nome da marca. Não é que o pessoal gostou? Eu até posso dizer que fiz sucesso na época.
Porém, envolvido em outros projetos, eu acabei parando de escrever o DM. No entanto, hoje eu ganho a oportunidade de voltar com a ajuda dos autores do excepcional blog Sedentário & Hiperativo. Eles gentilmente me cederam uma coluna e também uma segunda chance de mostrar os resultados das minhas pesquisas sobre marcas.
Sem mais delongas, eu começo hoje com a mestre das mestres, a Coca-Cola. Falo também da Epson e da Revlon. Faça bom proveito!
Coca-Cola. EUA. Refrigerante. 1886.
Nem Jesus, nem Buda, nem Maomé. Os religiosos mais ferrenhos podem ficar ofendidos, mas não mudarão a verdade. Se fosse uma religião, a Coca-Cola seria a maior de todas. As pessoas que vivem hoje inevitavelmente são ou serão batizadas por pelo menos um gole da bebida. Tanto que o nome da marca já foi pronunciado em todas as línguas do planeta.
O termo foi criado por Frank Robinson, contador e amigo de John Pemberton, esse último o inventor do refrigerante. Pemberton era farmacêutico, portanto sua intenção não era criar um refrigerante, mas sim uma espécie de tônico para combater a dor de cabeça. Sendo assim, é bem provável, mas não confirmado, que a primeira fórmula da bebida levasse folhas de coca em sua composição, além de noz de cola e caramelo. Por isso Robinson teria escolhido o nome Coca-Cola, composto pelas duas principais matérias-primas do refrigerante.
Este é o mesmo post, com nome diferente. Acontece que alguns servers estavam barrando as palavras chaves do titulo e muita gente não estava conseguindo acessar o post.
Esta semana continuamos com a nossa série a respeito da História Oculta do Vaticano e sua expansão através da Europa, em paralelo com a evolução do poder muçulmano na Arábia e Merovíngio no Sul da França. Da Reconquista da Espanha surgirão as bases das Ordens de cavalaria que mais tarde irão culminar com a fundação da Ordem dos Cavaleiros Templários. Para quem começou a ler o blog agora, recomendo começar a série “Queima ele Jesus!” por estes posts AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
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A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post em abril de 2007 era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como, na sociedade em que vivemos, os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.
Jesus em torradas? Não, é apenas o melhor caso de pareidolia de todos os tempos. Enquanto isso, os círculos “ingleses” invadem Santa Catarina; o melhor piloto de avião do mundo sobrevive a uma falha catastrófica e comentamos o clássico e tenebroso caso das máscaras de chumbo. Tudo isso sem esquecer de expor um caso verdadeiramente intrigante e apresentar uma fotografia de fantasma (ou não).
E, claro, a melhor notícia de todas: depois de denunciados, ufólogos desistiram de usurpar o nome de Carl Sagan. Decidiram usar o nome de Galileu, ao invés.
É Líquito, o comentário periódico com uma dúvida razoável sobre as notícias do insólito!