Esse canal dos meus amigos Priscila(Prit) e Tales(Lohgann) eu conheci quando a Prit entrou numa live minha de “YouTubers do Japão” no meu canal antigo. Eles tinham pouco menos de 200 inscritos no canal. Hoje, o Japão Nosso De Cada Dia é o maior canal de conteúdo de cultura japonesa voltada a brasileiros e eu tive o prazer de entrevista-los pra vocês. Soca o dedo no play e bom vídeo!
Lord Vinheteiro e Fernando Muylaerte estão no Japão turistando e gravando vlogs, gravando o Ciência Maluca, Instagramando e eu tive a oportunidade de fazer uma pequena entrevista com eles. Soca o dedo no play e bom vídeo!
Um agradecimento a ambos que são gente finíssima e que eu tive a oportunidade de conhece-los. Presenciar o Lord Vinheteiro se acabando no sushi de esteira e o Fernando(que é alto) bater a cabeça no batente da porta japonesa que é baixinha não tem preço. E um agradecimento especial ao meus amigos a Prit e ao Lohgann que cederam o cenário deles para gravação da entrevista. Em breve aqui a entrevista com eles também!
Uma criança espera na beira da piscina. Antes de saltar na água ela quer que os pais a vejam. Grita, gesticula e implora por atenção. Seu comportamento precisa ser visto, aprovado e aplaudido, um traço inequívoco da necessidade humana de aceitação.
Acesse qualquer rede social é será fácil perceber como isso também aflige milhões de adultos. Sites como Facebook ou Instagram não passam de plataformas para que atividades ordinárias sejam divulgadas para que encontrem o tão desejado reconhecimento em forma de curtidas.
Acontece que – ao contrário do exemplo da criança – nas redes sociais o processo não ocorre na presença da platéia. No palco virtual é preciso primeiro registrar o pulo na piscina para depois postá-lo. Aqui a dinâmica de atrair a atenção dependente do registro. É por isso que aquele ótimo show está cheio de gente empunhando celulares em vez de curtir as músicas.
De algum modo registrar o momento tornou-se mais importante que viver o momento. Mas o que eu ganho se as minhas ações ocorrem só para chamar a atenção do público? É melhor pular na piscina pela experiência em si ou para mostrar aos outros? A resposta é sua. As conseqüências também.
Eu vejo pessoas com medo. Eu vejo gente boa baixar a cabeça diante de um chefe babaca temendo perder um emprego ordinário. Eu vejo alguém deixar de conhecer um bom restaurante porque ele fica em um bairro desconhecido ou abrir mão de uma boa conversa por sentir receio do outro.
Eu não sei porque sentimos tanto medo. Talvez seja o excesso de notícias ruins, afinal elas chamam mais atenção, elas vendem mais jornais. De qualquer forma eu quero lhe dizer: não sinta medo. Quem sente medo já está morto. Não há vida que preste se rodeada o tempo todo de temor.
Não vou mentir, eu sei que esse mundo é perigoso, mas a sua sensação de segurança é falsa. Você não está mais a salvo que ninguém. A morte inevitavelmente chegará para todos. Como ela irá lhe encontrar? Satisfeito ou insatisfeito com a vida que teve? O que vale não é a quantidade de dias vividos, mas a variedade das experiências.
E se o novo lhe der um frio na barriga lembre-se que você pertence a uma espécie que saiu DESCALÇA da África e mesmo assim colonizou o planeta inteiro. Os nossos antepassados atravessaram cordilheiras e desertos por pura audácia. A aventura está em seu sangue, é um traço fundamental da sua condição humana.
Não deixe que os outros lhe encham de medo. Ouse. A coragem é a maior qualidade que existe.
Às vezes se você está querendo vir ao Japão e quer levar algo para o Brasil. Que tal um instrumento musical? Me foquei naqueles que dão para se levar em uma mala. Uma Gibson Les Paul Standart usada, por exemplo, pode chegar na casa dos R$ 20.000,00 no Brasil e aqui (no Japão) você paga mais barato por isso.