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17 Diretores e seus atores favoritos

Todo cineasta possui suas peculiaridades e seu estilo de filmagem, que sempre envolvem um bom entrosamento com o protagonista da produção. Estes 15 diretores que selecionamos possuem sua alma gêmea profissional, que não apenas os entendem como também funcionam na tela como nenhum outro ator. São 15 parcerias, milhares de filmes e muito amor envolvido. Confira!

17 – Tony Scott e Denzel Washington

 Quantidade de filmes no currículo: 5

 Parceria Destaque: Chamas da Vingança (2004)

Tony Scott encerrou sua trajetória de forma trágica, mas nos presenteou com uma bela parceria feita com Denzel Washington. É claro que o ator também é o favorito do cineasta Spike Lee (com quatro filmes), mas vale a pena homenagear aqui Scott por suas cinco produções feitas com ele. Dentre os trabalhos realizados juntos, os dois nos entregaram “Chamas da Vingança”, um filme simples, mas cheio de entrega na atuação de Denzel, aspecto que já nos acostumamos a receber do grande ator.

Crítica Steve Jobs ≈ Cine Verité por Rafaela Gomes

Sua história não é um mistério, tão pouco algo que esconde relatos bombásticos nunca antes divulgados. Steve Jobs sempre foi uma figura pública e publicamente muito popular. Sua biografia, lançada pouco depois da sua morte, trazia detalhes cruciais sobre seus hábitos, sua mente de raciocínio rápido e seu caráter, que em alguns momentos colocou em cheque sua figura paterna. E também já tivemos um filme, em 2013, que trouxe boa parte de sua trajetória de forma cronológica, alinhando os amantes de seus produtos à sua história. Mas “Steve Jobs”, de Danny Boyle, não é sobre isso. Não se trata da História do Criador da Apple. Se trata da personalidade do homem por trás do mito.

Nosso círculo vicioso

Max Beckmann; The Night better, 1919

Os americanos pulverizaram crianças japonesas em Hiroshima. Os japoneses estupraram e mataram chineses no Massacre de Nanquim. Os chineses mataram cento e cinqüenta mil mongóis no Incidente de Jindandao. Os mongóis exterminaram 90% do Exército Húngaro na Batalha de Mohi.

Os húngaros prenderam e executaram sérvios no Massacre de Újvidék. Os sérvios mataram milhares de croatas durante a Operação Flash. Os croatas perseguiram e dizimaram dez mil italianos no Massacre de Foibe. Os italianos estraçalharam os gregos no Massacre de Domenikon.

Os gregos trucidaram os turcos no Cerco de Tripolitsa. Os turcos mataram todos os habitantes de uma cidade da Síria durante o Massacre de Tafas. Os sírios executaram centenas de judeus no Pogrom de Alepo. Os judeus de Israel executaram dezenas de Palestinos durante a Operação Hiram.

Os palestinos do Fatah explodiram franceses no restaurante Goldenberg em Paris. Os franceses fuzilaram alemães na Guerra Franco-Prussiana. Os alemães metralharam americanos nas praias da Normandia. Os americanos pulverizaram crianças japonesas em Hiroshima. Os japoneses mataram chineses no Massacre de Nanquim…

Pedro Schmaus

Viagens artificiais

No seu álbum só encontrei fotos dos dias ensolarados, mas eu sei que choveu. Aquela pose em Paris pareceu tão natural. Quantas vezes você fingiu que olhava a Torre Eiffel distraído antes de escolher a melhor mentira para publicar? Quantas horas digitou para disfarçar o que fingia viver? Demonstrou fascínio por uma foto sem filtro como se gritasse em um momento de lucidez: olha, dessa vez é de verdade.

Eu conheço seu segredo. Eu sei que o céu não tinha essa textura e a rua não possuía tantas cores. Eu sei o que você levava no coração apesar dos sorrisos na rede social. Sei também que você não precisa de nada disso.

Levante a cabeça para respirar. Saia do redemoinho. Os grandes momentos da vida não aceitam registro. Preste mais atenção. Guarde a tela no bolso. Esqueça as curtidas e as visualizações. Esqueça a necessidade de aprovação. É sério, preste atenção. Calce o tênis, carregue a mochila e viaje de VERDADE. O mundo vai lhe quebrar os ossos mais de uma vez, mas os ossos se remendam. Mil vezes mancar pela verdade que correr pela mentira.

As cobranças das escolhas chegarão para todos nós. Restará de pé quem teve a coragem de mergulhar nesse abismo imprevisível que é a realidade. Restará de pé quem não se escondeu. Restará de pé o orgulho de quem não temeu a vida.

Pedro Schmaus

Os anos não começam. Os anos só acabam.

Só se vive uma vez, mas é difícil acreditar nisso. Afinal passamos a vida toda imersos dentro dessa perniciosa idéia do recomeço. Nem mesmo a morte escapa. Não existe religião que não prometa uma segunda existência, não é verdade? Estamos sempre ouvindo essa história sobre ter mais uma chance.

As comemorações do ano novo tratam exatamente disso. A trivial mudança do calendário cria listas que servem de estímulo para alcançar os objetivos há muito desejados, mas em geral nada muda. Isso acontece porque as pessoas esquecem de um traço fundamental do ser humano: a possibilidade de renovação não nos motiva a nada.

Ao contrário do que pensa o senso comum, saber que temos uma segunda chance só encoraja ainda mais a nossa preguiça. É assim que muitos projetos morrem sob a falsa promessa da renovação.

Agora imagine o contrário. Já viu aqueles filmes com personagens moribundos que decidem realizar seus sonhos antes de morrer? Nós estamos na mesma situação. A única diferença é que eles têm uma noção mais exata da data de partida, mas isso não significa que estamos mais seguros. Não significa também que precisamos estar próximos da morte para entendermos que viver é urgente e irreversível.

Aquela meta importante não merece ser escrita em uma lista. Ela é uma emergência a ser resolvida imediatamente. A vida é a única guerra que perdemos mesmo quando ganhamos todas as batalhas. E se você já perdeu, não se engane com as ilusões das futuras oportunidades. Vá e faça agora, pois os anos não começam. Os anos só acabam.

Pedro Schmaus

O QUE É UMA JAM? – Músicos brasileiros se reúnem no Japão

O que é uma JAM? Você sabe o que é uma JAM?
Hoje, eu o Pandatômico, levo-os a um barzinho em Aichi-Ken – uns 350 km de Tóquio – onde vários músicos brasileiros se reúnem para mandar um som improvisado.

O lugar contou com a presença de duas bandas: a banda FUCK YEAH! (tocando Rádio Pirata – RPM no vídeo) e a banda FATE CHASE com uma presença de palco muito boa (tocando A Mais Pedida – Raimundos no vídeo) e vários outros músicos e cantores. Até eu entrei na brincadeira tocando umas seis músicas.
O bar possui uma lista de solicitações de músicas em um grupo privado no Facebook onde os músicos colocam o que irão tocar em uma primeira parte da noite, depois vem o free time; onde todo mundo pode tocar o que quiser.

Quando todos pensávamos que a noite já havia acabado, os fotógrafos de revistas locais já haviam ido embora, eis que surge um rapaz entrando pela porta do bar El Mago: boina na cabeça, pegou o meu violão e mandou umas cinco horas de músicas numa pegada excelente. O talentoso Danilo Arruda mandou desde Djavan, Tim Maia, moda de viola até Pearl Jam e Oasis. Só não pude gravar muito porque a essas horas minha câmera já tinha acabado a bateria e a memória do meu celular estava no talo.

Só nessa noite conheci seis fãs do meu trabalho aqui na internet e fico lisonjeado e feliz de saber. Dois estavam acompanhando alguém e se divertindo no barzinho; quatro deles são músicos talentosíssimos e, sem dúvida, um prazer imenso em estar ao lado deles.

@BrenoYudi

/Pandatômico

/brenonk

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Star Wars e a diferença entre consumir e gostar

Pré-estréia do mais novo filme da série Guerra nas Estrelas. Na fila muita gente usando máscaras do Boba Fett e até capacetes do Darth Vader. Os mais discretos vestindo uma camiseta com o rosto do Yoda. Uma repórter vaga por ali testando o conhecimento dos fãs. A uma mulher fantasiada de Princesa Leia ela pergunta se há algum Jedi chamado Qui-Gon Jinn.

A moça faz uma cara de dúvida antes de responder negativamente. Algumas pessoas riem e outras fazem a mesma expressão de desconhecimento. Parece que Qui-Gon Jinn não era muito famoso naquela fila. Talvez sua decisão de treinar o jovem Anakin não tenha muito peso na história da saga…

De qualquer modo – ao incauto observador daquela cena – uma velha e importante lição transpareceu: não julgue o livro pela capa. Estar fantasiado de Chewbacca não fará daquele indivíduo um conhecedor de absolutamente nada. Não é prova de devoção. É apenas um marido que manda flores toda semana, mas não sabe a data de aniversário da esposa.