Estamos finalizando as três últimas semana. Contabilizando o pessoal do orkut e os que se manifestaram aqui nas colunas, fiquei realmente impressionado.
Humildade, esplendor
Se a tolerância é o motor da vida, a humildade é o combustível. Assim como Geburah (disciplina) focaliza o chesed (amor), HOD dá netzach (tolerância). Humildade é o parceiro silencioso da tolerância. Sua força reside em seu silêncio. Seu esplendor está em seu repouso.
Humildade – e a conseqüente submissão – não deve ser confundida com fraqueza e ausência de auto-estima. Humildade é modéstia; é o reconhecimento (da raiz da palavra hebraica “hoda’a”). É dizer “muito obrigado” a Deus. É aceitar suas qualidades e forças, reconhecendo que elas não lhe pertencem; foram concedidas a você por D’us, para um propósito mais elevado que o de apenas satisfazer suas próprias necessidades. Humildade é modéstia; é reconhecer o quão pequeno você é, o que lhe permite entender quão grande pode se tornar. Isso é o que torna grandiosa a humildade.
Acompanhando esta série “desvendando a origem dos demônios”, cujos posts iniciais estão AQUI e AQUI, o tio Marcelo explicará hoje sobre como surgiram os conceitos de Bem x Mal, deturpados na Igreja Católica e por conseguinte nas Evangélicas e caça-níqueis afins, para providenciar um campo fértil de “nós versus eles” e permitir que agregassem melhor o gado.
E se existia um deus “do bem”, seria necessário inventar deuses “do mal” para servirem como opositores. Para entender como surgiram os demônios, precisamos entender quem eram os deuses das religiões “adversárias” (Shaitanicas).
E, de quebra, também desvendaremos os mistérios de Baphomet!
Tolerância, Força moral, Ambição
Tolerância e ambição formam uma combinação de determinação e tenacidade. É um equilíbrio entre a paciência, persistência e coragem. Tolerância também é ser confiável e responsável, o que estabelece confiança e compromisso. Sem tolerância, qualquer esforço bem-feito ou boa intenção não têm chance de sucesso.
Tolerância significa estar vivo, procurar objetivos saudáveis e produtivos. É a prontidão de lutar pelo que você acredita, de ir até o fim. Sem tal comprometimento, qualquer incumbência permanece plana e vazia. É uma energia que vem do interior e não se detém perante nada, para conseguir suas metas. Isto, é claro, requer que a tolerância seja examinada atentamente para assegurar-se que é usada de maneira saudável e produtiva.
Pergunte-se:
Quão compromissado estou com meus valores?
Até que ponto eu lutaria pelos outros?
Sou facilmente influenciável?
Que preço estou pronto a pagar por minhas crenças?
Existe alguma verdade pela qual estou disposto a dar minha vida?
UPDATE – Terceira semana contada a partir de Domingo, dia 04/05/08.
Vou postar os exercícios a cada 15 dias, de duas em duas semanas, para facilitar a organização de vocês e também para não atrapalhar as postagens normais da coluna. Também tentarei responder às perguntas pertinentes no estilo Kentaro Mori (no próprio corpo dos comments) para acelerar… assim que tiver um tempinho, eu faço um resumo “Perguntas e Respostas”.
Quem chegou na coluna agora, recomendo que leiam primeiro este texto AQUI sobre o que é o Sefirat haOmer e sobre os exercícios de meditação.
Espero que tenham tido bons resultados até agora.
Esta série de posts promete pegar fogo. Parece que “medo do diabo” está tão arraigado no subconsciente das pessoas que muitas delas não conseguem nem ler um texto sobre Pan, Cernunnos ou exú sem ficarem apavorados. O medo que a Igreja colocou (e coloca) na cabeça das pessoas é muito grande, pois como todos nós sabemos, pessoas com medo doam mais dízimo e ficam menos propensas a questionarem ordens. Afinal de contas, se você questionar as otoridades, será mandado para o Inferno, onde ficará mergulhado em óleo fervente, sendo torturado e queimado pelos capetas pela eternidade… mas Jesus te ama!
Estou tendo alguns problemas técnicos para escrever as colunas (todos os meus livros sobre mitologias, ocultismo e história ainda estão encaixotados, o que torna um tanto quanto problemático fazer as pesquisas de dados, já que não gosto de pesquisar nada na internet) mas espero poder resolver este problema nos próximos quinze ou vinte dias.
Pretendo intercalar as matérias sobre o Sefirat haOmer com nossa programação normal. Fizemos a explicação sobre o Jesus Histórico AQUI, AQUI, AQUI e AQUI e o mais lógico para continuarmos nossa jornada através da história (até mesmo para explicar o que seria o Baphomet dos Templários mais adiante) será explicar como a Igreja Católica transformou todos os deuses das outras religiões em demônios, deturpando seus significados.
Nas próximas colunas, apresentarei a vocês Lucifer, Lilith, Astarte, Belial, Poseidon, Cernunnos, Exú e muitas outras divindades que foram covardemente desonrados pela Igreja, tornando-se caricaturas sinistras com a finalidade de causar medo aos fiéis e garantir um bom dízimo.
Para começar, Pan: o bode e os chifres…
Originalmente, a Páscoa judaica era constituída de dois feriados distintos: Chag ha’Pessach, a Festa do cordeiro Pascal, e Chag ha’Matzot, a Festa dos Pães Ázimos, ambos eram observados muito antes das traumáticas experiências dos judeus no Egito. Nos tempos antigos, quando a maioria dos hebreus vivia no deserto como pastores nômades, as famílias celebravam a chegada da Primavera oferecendo um sacrifício (pessach, o cordeiro pascal). Mais tarde, instituiu-se um outro feriado na Primavera, de caráter agrícola: Chag ha’Matzot, quando os lavradores na Palestina comemoravam o início da colheita de trigo desfazendo-se de toda massa fermentada.
Semana anterior falamos sobre a Razão: um dos 3 pilares da Magia e também dos 3 estados de consciência que precisam ser trabalhados e dominados dentro de cada um de nós. Falei sobre os deuses associados à razão, à lógica e ao entendimento e como os antigos utilizavam-se destas alegorias e representações para facilitar o domínio destes conceitos.
Hoje falaremos sobre o contraponto feminino em nossa mente. Associado ao elemento Água, ao naipe de taças (copas) e ao sagrado feminino, a Emoção está representada na esfera de Netzach.
Antes de prosseguir com a leitura desta matéria, recomendo que vocês leiam (ou releiam) o post sobre Hermes Trismegistrus antes de continuar.