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Dúvida Razoável

Anéis de Latinhas por Cadeiras de Rodas: troque a Lenda por Realidade

É uma história que se perde na origem das próprias latas de refrigerante modernas: junte 1.000 anéis e ajude um hospital a trocá-los por uma cadeira de rodas. Como não fazer esse pequeno gesto? A lenda circula não só no Brasil, mesmo nos EUA muitas pessoas acabam juntando quilos e mais quilos de anéis, para apenas então se perguntar… aonde eles seriam trocados?

A verdade é que os lacres em si mesmos não têm valor especial. A ABAL (Associação das Indústrias de Alumínio do Brasil) já se cansou de responder que a história é uma lenda.

Agora o Guaraná Antártica teve uma ideia bem bacana: vão trocar cadeiras de rodas por 1.000… cliques em “gostei” no vídeo que esclarece que a história é uma lenda!

Com isso você ajuda a acabar com mais uma superstição urbana correndo por aí — e uma que ao final atrapalha, já que os anéis são melhor reciclados quando estão juntos com as latas. Isso mesmo, facilita o processo, e a lata de refrigerante moderna com o lacre que continua preso é em si mesma um feito fantástico de engenharia. Mas esta é outra história!

Por enquanto você pode ajudar a doar cadeiras de rodas e evitar que mais pessoas juntem montanhas de lacres para apenas então descobrir que não têm aonde trocá-los. Gostou? Clique aqui no vídeo, aperte no botão “Gostei” e transforme seu anel de latinha virtual em algo bem real, sem lenda alguma!

Navegue pelo Sistema Solar com seu navegador!

Solar System Scope é um planetário online que abre em seu navegador, sem precisar instalar nada e simplesmente espetacular: tridimensional, de navegação intuitiva incluindo a scroll wheel de seu mouse. Na barra inferior está o controle de tempo, e você pode selecionar datas ou avançar e retroceder o tempo, vendo os planetas girando loucamente.

Na barra esquerda estão as opções mais avançadas, permitindo transformar a visão para um modelo geocêntrico ou uma visão panorâmica, exibindo melhor o zodíaco e o movimento retrógrado. Você também pode ajustar a escala dos planetas e suas órbitas — na visão inicial, os planetas são exibidos muito maiores do que realmente são, e as órbitas muito mais próximos do que descrevem. Na escala real é fabuloso, e como dizia Carl Sagan, um exercício de humildade ver como são pontos minúsculos em um vasto espaço de órbitas distantes e imensas. Também se pode ativar a visão de constelações, ou as estrelas como pontos brilhantes no céu, entre muito mais.

Há literalmente uma infinidade de descobertas e conhecimentos envolvidos nesta simulação de nosso sistema solar, e é fantástico poder brincar e simular algo que repesenta um esforço de milhares de anos por compreender as luzes no céu.

E mesmo este é apenas um modelo, uma simplificação da realidade: você sabia que a órbita de Plutão, por exemplo, e por decorrência a de todo o sistema solar é a longo prazo caótica? Mas esta já é outra história, para outra coluna. Por ora, que este planetário digital executado em Flash represente algo da ciência que liga a vastidão dos céus às proezas de nossas mentes, e vice-versa. [via Amazing.es]

3096 dias: por trás de um sequestro

“A impresionante história da garota que ficou em cativeiro durante oito anos, em um dos sequestros mais longos de que se tem história”. Esta é a frase que está na capa do livro, mas o livro nos mostra uma realidade muito diferente da que imaginamos e que vemos nos jornais. É a história de um pobre coitado que não conseguia se ajustar à sociedade e uma pobre coitada que acabou sendo sua vítima.

Quando Natascha Kampusch foi sequestrada, ela era uma gordinha tímida de 10 anos que estava a caminho da escola. Mas ela não vivia num conto de fadas: ela não tinha muitos amigos, não se sentia à vontade no condomínio em que morava, seus pais estavam separados com muitas brigas e ela já não se dava muito bem com seu pai. Não quero dizer que o sequestro foi uma coisa boa pra ela – não foi. Mas ainda que ela chorasse muito e sentisse falta da mãe, esses conflitos podem ter sido o que a manteve sã nos primeiros dias de cativeiro.

“…ninguém no mundo exterior acreditaria que uma vítima de sequestro pudesse se sentar com seu sequestrador para jogar ludo. Mas o mundo exterior não era mais meu mundo. (…) E havia apenas uma pessoa que podia me tirar da solidão opressiva – a mesma que criara aquela solidão pra mim.”

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