Avatar, o filme que todo mundo TEM que ver!

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Depois da primeira coluna e do longo sumiço, a On the Screen retorna com um tema que promete agitar milhões de cinéfilos nesse final de ano: Avatar, esperadíssima produção dirigida e roteirizada por James Cameron, que chega às telonas do mundo todo nessa sexta-feira dia 18 de dezembro com uma promessa bem ‘simples’: revolucionar a indústria e a maneira como veremos filmes daqui para frente.

Avatar

Ainda que conte com um grande elenco cheio de nomes famosos como o da veterana Sigourney Weaver (que já havia trabalhado com Cameron em Aliens – O Resgate) e do agora já não tão novato Sam Worthington (de Exterminador do Futuro – A Salvação) no papel principal, o principal trunfo de Avatar até aqui para gerar tamanha expectativa não passa diretamente por seus personagens ou mesmo pela trama, mas sim pelo apelo visual das imagens de cenários grandiosos e seres incríveis construídos com muito cuidado e uma singular riqueza de detalhes capaz de fazer os dinossauros que Spielberg criou em 1993 ou mesmo o Gollum de O Senhor dos Anéis parecerem meros fantoches.

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Os personagens de Avatar

Fruto de um trabalho intenso de Cameron, que após virar o rei do mundo com Titanic no Oscar de 1998 passou os últimos dez anos inteiramente dedicado ao projeto, Avatar apoia-se sobretudo no uso de tecnologias totalmente novas (em parte desenvolvidas pelo próprio Cameron) e por tabela de uma alardeada reinvenção do 3-D amplificado num nível nunca antes visto contando a história de um ex-fuzileiro (Worthington) no século 22, que paralítico, vai parar num planeta chamado Pandora onde ganha uma perspectiva totalmente nova sobre a vida e sobre a natureza das relações humanas quando entra em contato com a civilização local (os Na’vi) graças a seu avatar, o corpo que carrega sua mente.

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O ex-fuzileiro paralítico e seu comandante: uma oferta irrecusável.

Pela brevíssima descrição que fiz acima, você pode até achar que o hype feito em cima da produção parece exagerado, e para ser bem sincero pode até ser que seja mesmo, afinal, tirando os críticos e jornalistas que já puderam assistir às pré-estreias e gostaram do que viram, poucos se arriscam a cravar com 100% de certeza que Avatar será O filme do ano só porque é do James Cameron, traz um 3-D no pôster e já seja considerado o filme mais caro da história – o New York Times chegou a apontar assombrosos US$500 milhões! entre custos de produção e divulgação.

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Os oprimidos e explorados Na’Vi vão à guerra

Agora, cá entre nós? Dane-se a cautela e quem tá com um pé atrás no potencial da produção. Se tivesse que apostar agora, diria que independente da qualidade do filme em si, quer seja por seus aspectos narrativos ou mesmo pela eventual mensagem que carregue, Avatar tem tudo para ser de fato o maior evento cinematográfico do ano ou quem sabe até mesmo dos últimos anos por uma simples perspectiva: oferecer a oportunidade de testemunharmos um momento que pode romper e/ou quebrar os paradigmas na indústria ao mesmo tempo em que testa os limites do entretenimento dentro de uma sala de cinema. Parece pouca coisa? Pode ser para alguns, mas se você realmente gosta de cinema, só há uma coisa a fazer: correr para garantir seu ingresso. Eu já tô com o meu na mão. Tá esperando o que para fazer o mesmo?

Trailer em HD via Youtube

Trailer expandido com background dos personagens http://www.avatarmovie.com/

Desde garoto sofre com as brincadeiras de seus professores que na hora da chamada insistem na piadinha “é o Júnior da Sandy?”. Otimista de plantão, acredita em duendes e no Brasil sem corrupção. Não ouviu o último do Caetano, mas achou uma merda. Leu todos os clássicos da literatura universal sempre com uma revista de sacanagem aberta no meio. Inventou a vassoura com MP3 player e câmera digital e pretende ficar rico com isso. Pretende fazer um mochilão a pão e água de Mossoró a Sinop no próximo ano. Nunca viu um disco voador e morre de medo de barata, “mas só daquelas grandes que voam”.