Quatro anos se passaram desde que subiram os créditos de Batman – O Cavaleiro das Trevas. No momento em que o Homem-Morcego subiu aquela rampa pilotando seu Batpod na última cena do filme, o cinema acabava de ganhar um clássico moderno. Mas não foram só as adaptações de quadrinhos que subiram de patamar aos olhos da crítica. Fazia algum tempo que um filme não reunia personagens tão carismáticos e bem construídos, uma história magistralmente amarrada e tensa misturada com sequências de ação espetacularmente dirigidas. É claro que a morte de Heath Ledger, e seu Oscar póstumo contribuíram para a mítica em torno do longa de Christopher Nolan, mas nada tira o brilhantismo do filme que é praticamente uma unanimidade tanto entre fãs ardorosos como com os não-iniciados na história do herói.
O problema é que, com este segundo filme da série, Batman criou um grande vilão para si. Ele não é o Coringa e muito menos Bane, visto agora em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Este vilão não pode ser derrotado com chutes e socos, nem com o extenso arsenal de gadgets pagos com a fortuna Wayne. Ele atende pelo nome de “Monstro da Expectativa“, e esse inimigo só pode ser detido pela própria platéia. Era inevitável que comparações fossem feitas, e muitas vezes de forma injusta. O fechamento da trilogia não atinge a perfeição, mas é um espetáculo de diálogos afiados, reviravoltas no enredo e tensão crescente. Se não é mais do mesmo filme visto há 4 anos, isto só comprova que Nolan sabe exatamente para onde quer nos levar nessa jornada.
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