Do menor comprimento físico observável, o comprimento de Planck, medindo 0,00000000000000000000000000000000001 metros; ao maior tamanho, o tamanho do próprio Universo estimado em 930.000.000.000.000.000.000.000.000 metros: são muitos zeros em uma diferença de magnitude difícil de compreender.
Ou talvez nem tanto. Em uma fantástica animação interativa em Flash, você pode viajar por todas as escalas do Universo, começando da espuma quântica na escala de frações de yoctometros, passando por átomos, moléculas, vírus, células, seres vivos, planetas, estrelas, nebulosas, galáxias, aglomerados, o agrupamento local, o universo observável e o próprio Universo, com tamanho medido em yottametros.
De 10^-35 a 10^26, é uma longa viagem, e você pode arrastar a barra com o mouse para navegar ou usar as teclas de direção do teclado se desejar mais precisão.
Como Phil “Bad Astronomer” Plait comentou, “minha parte favorita está no extremo menor, quando você precisa passar por várias potências de dez com nada acontecendo até o comprimento de Planck, a menor escala no Universo. É uma noção um tanto aterradora”.
Será mera casualidade que a maior parte dos objetos que ilustram as escalas do Universo se concentre nas escalas ao redor de nosso próprio tamanho? Teorias físicas sugerem que pode haver uma incrível complexidade em escalas próximas do comprimento de Planck, bem como resta quase literalmente um Universo a descobrir em escalas estelares, galácticas, de grande agrupamentos. São quase 60 potências de dez do mundo bem real em que vivemos disponíveis para exploração científica.
Como dizia Sagan, nós mal começamos a explorar as margens do oceano cósmico, que se estende tanto pelas estrelas quanto pelo interior dos átomos.
[Share do RicBit, confira outra viagem pelo Universo conhecido aqui, e uma de um grão de café a um átomo de carbono aqui]