Quando era jovem, Albert Einstein sonhava no que veria se conseguisse surfar em um raio de luz. Cientistas do MIT conseguiram concretizar o sonho que o próprio Einstein posteriormente demonstrou ser impossível: o que você vê nos vídeos acima é a propagação de um pulso de luz movendo-se lentamente pela cena como uma onda, sendo absorvida ou refletida pelos objetos. É a Supercâmera definitiva, pois estamos vendo a velocidade mais rápida do Universo se mover tão vagarosamente quanto uma lesma.
Estaria Einstein errado? Como os cientistas fizeram isso? Na continuação.
No vídeo acima você descobre o engenhoso “truque” usado. Einstein não estava errado e o que os vídeos capturam não é um único pulso de luz se propagando em câmera lenta por uma cena, e sim a combinação de muitos pulsos disparados, capturados a intervalos ligeiramente diferentes para que, combinados, formem um vídeo do comportamento de um único pulso. Isso funciona porque o comportamento de todos os pulsos, como os de gotas d’água, é sempre o mesmo toda vez que são repetidos nas mesmas condições. O mesmo “truque” congela as hélices de um helicóptero.
Conseguir aplicar o efeito estroboscópico à própria luz exigiu uma precisão fantástica, e as imagens resultantes mostram uma realidade que nem Einstein conseguiu ver. [toque do Evel! Mais em inglês no release do MIT]