Melhores links no Ocioso #1

Triste, Entediado, sem vontade de cantar uma bela canção? Nada tema amigo, confira esta seleção de links do ocioso pra navegar na area vip da internet.

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O QUE É UMA JAM? – Músicos brasileiros se reúnem no Japão

O que é uma JAM? Você sabe o que é uma JAM?
Hoje, eu o Pandatômico, levo-os a um barzinho em Aichi-Ken – uns 350 km de Tóquio – onde vários músicos brasileiros se reúnem para mandar um som improvisado.

O lugar contou com a presença de duas bandas: a banda FUCK YEAH! (tocando Rádio Pirata – RPM no vídeo) e a banda FATE CHASE com uma presença de palco muito boa (tocando A Mais Pedida – Raimundos no vídeo) e vários outros músicos e cantores. Até eu entrei na brincadeira tocando umas seis músicas.
O bar possui uma lista de solicitações de músicas em um grupo privado no Facebook onde os músicos colocam o que irão tocar em uma primeira parte da noite, depois vem o free time; onde todo mundo pode tocar o que quiser.

Quando todos pensávamos que a noite já havia acabado, os fotógrafos de revistas locais já haviam ido embora, eis que surge um rapaz entrando pela porta do bar El Mago: boina na cabeça, pegou o meu violão e mandou umas cinco horas de músicas numa pegada excelente. O talentoso Danilo Arruda mandou desde Djavan, Tim Maia, moda de viola até Pearl Jam e Oasis. Só não pude gravar muito porque a essas horas minha câmera já tinha acabado a bateria e a memória do meu celular estava no talo.

Só nessa noite conheci seis fãs do meu trabalho aqui na internet e fico lisonjeado e feliz de saber. Dois estavam acompanhando alguém e se divertindo no barzinho; quatro deles são músicos talentosíssimos e, sem dúvida, um prazer imenso em estar ao lado deles.

@BrenoYudi

/Pandatômico

/brenonk

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Star Wars e a diferença entre consumir e gostar

Pré-estréia do mais novo filme da série Guerra nas Estrelas. Na fila muita gente usando máscaras do Boba Fett e até capacetes do Darth Vader. Os mais discretos vestindo uma camiseta com o rosto do Yoda. Uma repórter vaga por ali testando o conhecimento dos fãs. A uma mulher fantasiada de Princesa Leia ela pergunta se há algum Jedi chamado Qui-Gon Jinn.

A moça faz uma cara de dúvida antes de responder negativamente. Algumas pessoas riem e outras fazem a mesma expressão de desconhecimento. Parece que Qui-Gon Jinn não era muito famoso naquela fila. Talvez sua decisão de treinar o jovem Anakin não tenha muito peso na história da saga…

De qualquer modo – ao incauto observador daquela cena – uma velha e importante lição transpareceu: não julgue o livro pela capa. Estar fantasiado de Chewbacca não fará daquele indivíduo um conhecedor de absolutamente nada. Não é prova de devoção. É apenas um marido que manda flores toda semana, mas não sabe a data de aniversário da esposa.

As reais chances de terrorismo nas Olimpíadas 2016

Ninguém está preocupado. O país passa por um momento político conturbado e o interesse da mídia pelas Olimpíadas ficou em segundo plano. Soma-se a isso uma falsa sensação de segurança baseada nos grandes eventos anteriores. A idéia geral nos discursos do governo é de uma acomodação assustadora: “ora, se conseguimos garantir a ordem em uma Copa do Mundo, o que poderia dar errado agora?”

Acontece que os números não transmitem a mesma tranqüilidade. Em termos logísticos uma Copa do Mundo é moleza perto de uma Olimpíada. Só para se ter uma idéia, o campeonato mundial da FIFA trouxe ao país 736 atletas de 32 países. Os Jogos Olímpicos trarão aproximadamente 15.000 competidores provenientes de 206 nações. A quantidade de eventos é também infinitamente maior. Enquanto em 2014 tratava-se apenas de um esporte, em 2016 serão 42 modalidades.

Garantir a segurança em todas essas ocasiões será um belo desafio para as instituições envolvidas. Ainda mais em tempos de corte orçamentário. É provável que as Forças Armadas – por exemplo – recebam para as Olimpíadas uma verba inferior à usada durante a Copa do Mundo. É menos dinheiro para proteger o público e as autoridades internacionais que estarão nas cerimônias de abertura e encerramento, momentos perfeitos para terroristas que procuram legitimar a causa usando a atenção da imprensa.

E para quem acha que o terrorismo global passa longe do Brasil, vale lembrar que a presença de células da Al Qaeda já foi investigada na nossa tríplice fronteira com os vizinhos Paraguai e Argentina. Além disso, a síria Seham Al Salkhadi – suspeita de envolvimento com o Estado Islâmico e com os ataques em Paris em novembro – passou pelo Equador e pela Colômbia antes de voltar para a França em junho passado.

Sem dúvidas é preferível torcer para que tudo corra bem nas Olimpíadas de 2016, mas isso não será suficiente para evitar um possível ataque. Ainda há tempo para preparar medidas que sejam capazes de evitar o pior e tornar esse texto nada mais que uma especulação pessimista.

Pedro Schmaus