Faz algum tempo que o público do Nerd Rabugento me pediu pra fazer um vídeo com a TAG 50 coisas sobre mim, e eu acho que eu não sou tão interessante assim pra contar 50 coisas.
Eu fiz faculdade de publicidade, eu nasci em Guararema, eu tou ficando careca, que graça tem isso?
Então eu resolvi fazer uma coisa muito mais legal, ao invés de ficar alimentando o meu ego e falar sobre mim, vou alimentar o seu ego com uma lista com os 50 filmes que você precisa assistir antes de morrer:
Nos 30 anos da série Super Mario Bros, o artista e designer gráfico Butcher Billy resolveu fazer uma série de montagens listando alguns dos principais eventos que aconteceram no período, indo desde a queda do muro de Berlim e a libertação de Mandela, passando por Michael Jackson, o lançamento de produções como “Batman o Filme” e “De volta para o futuro” até o nascimento de “Os Simpsons”.
Aqui vai mais um Rapidinhas do Nerd Rabugento com as principais notícias do universo da cultura pop que serão comentadas pelos seus amigos nesta semana.
Pokemon Zygarde, a evolução de um dos mais intrigantes pokemons, Christopher Nolan dirige Akira e a possível continuação do filme do Deadpool. Essas e várias outras notícias no Rapidinhas do Nerd Rabugento desta semana!
O que você acha do Coringa apenas fazer uma ponta no filme do Esquadrão Suicida?
Conheça o mais novo lançamento da Lamborghini, o Huracán LP 610-4 Spyder.
A apresentação está sendo realizada nessa edição do Salão de Frankfurt, que aliás, abriu as portas ontem mesmo para os jornalistas e visitantes. Uma das principais mudanças da Lamborghini, foi a troca do teto de aço, por uma cobertura de lona com acionamento automático. Com o carro totalmente parado o motorista consegue realizar a abertura do teto em até 17 segundos.
No motor, esse super carro conta com um V10 de 5.2 e 610 cv. Um torque de 6.500 rpm e trasmissão de sete marchas, com empreagem dupla, chegando de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, com velocidade máxima de 324 km/h.
E o preço dessa brincadeira? Para os interessados, as vendas começam no primeiro semestre de 2016, com preços a partir de 186 mil euros, algo próximo de R$ 807.810.
E ai, vai encomendar a sua? Convenhamos que é uma máquina para poucos no mundo.
Confira as imagens da Lamborghini Huracán LP 610-4 Spyder;
Caso queira mais informações sobre o Salão de Frankfurt, você pode acessar aqui.
É isso mesmo! Esse maluco do vídeo, chamado Daredevil Primož Ravnik filmou com uma GoPro sua incrível façanha, em descer uma parede de 60 metros com uma bicicleta.
A loucura desse cara tinha um preço, um premio na verdade de US$ 20.000 de uma das patrocinadoras do evento.
A única preocupação do biker era com os seus equipamentos de segurança e claro, sua bicicleta.
Veja o vídeo do Biker que desce uma parede de 60 metros;
O vídeo postado faz alguns dias, e viralizou recentemente pela internet.
Confira outros vídeo de bikers malucos pelo mundo.
Uma espécie de crise de identidade paira sobre Hollywood. Nunca vimos tantas produções derivadas de outras surgirem como nos últimos meses. Histórias que já foram contadas e carregam em si o estigma de clássico, mas voltam para as telas pouco a pouco para uma nova geração. Como “donos” (que nós mesmo nos auto-intitulamos) das décadas de 1980 e 1990, dói ver um novo remake, reboot ou spin-off surgir. Sempre paira aquela sensação temerosa de que nada pode superar o que já foi feito. Ou o medo de que isso aconteça de forma que rompa com a nossa ligação com o passado cinematográfico.
“O Agente da U.N.C.L.E” entra como parte desse imaginário tão bem concebido há décadas atrás, mas que agora encontra um público que, possivelmente, olha para as siglas U.N.C.L.E e é incapaz de tirar qualquer definição além de “tio”. A diferença, é que o produto original não é de um passado recente, tão pouco foi nos apresentado em intervalos de tempo curto, como tem acontecido como a adaptação de Spider-Man. “The Man From U.N.C.L.E” é dos anos 60, época de boa parte dos pais com filhos nascidos nos anos 80/90. Época em que o extinto canal brasileiro TV Excelsior a exibia como parte de sua programação semanal.
E a série de TV se perpetuou, mesmo após seu cancelamento em 1968. Fez uma união improvável no auge da Guerra Fria, colocando norte-americanos e soviéticos como partes de um projeto muito maior que todo e qualquer ego, poderio bélico ou intriga pós Segunda Guerra Mundial: a proteção do mundo. Se apropriando da popularidade dos filmes de James Bond, o cenário hollywoodiano une o amor pela tecnologia ainda precária com bugigangas extravagantes, a beleza e impecabilidade dos agentes secretos e o humor que quase beira ao pastelão de Peter Sellers, com a pitada exata que nos trouxe uma das melhores séries do gênero. O porque dessa vasta introdução? O cineasta Guy Ritchie entendeu que clássicos são inerentes ao tempo, mas que eles sempre podem ser revisitados como se fosse a primeira vez.
Em “O Agente da U.N.C.LE” temos o mesmo cenário histórico, com o Muro de Berlim dividindo a Alemanha Ocidental da Oriental, dificultando cada vez mais o sonho capitalista de uma parte da nação que permanecera refém do comunismo forçado. O desejo de uma vida próspera no lado de lá do muro une Napoeleon Solo (Henry Cavill), Gaby Teller (Alicia Vikander) e na pior das hipóteses coloca lado a lado como parceiro do alinhado americano, o russo Illya (Armie Hammer). Um plano de fundo caótico que reflete diretamente no plano central. O que poderia dar errado?
Em termos de produção, nada. Se esquivando da mesma premissa que a saga cinematográfica “Missão Impossível” optou, ao ignorar a construção da série original de mesmo nome que perdurou por sete temporadas entre 1966 e 1973, “O Agente da U.N.C.L.E” abraça seu papel histórico que a definiu como um sopro de vida nos tempos de outrora e constrói uma história simples, que consegue ser contemporânea, ainda que o ano seja 1964. Cuidadosamente bem executada, a produção entende o timing exato para o humor entrar em cena, não gerando choques de gêneros que poderiam comprometer o objetivo da trama, que é ser um filme de ação sério. Mas não tão sério assim.
É uma linha tênue, quase imperceptível que separa filmes de ação escrachados e exagerados de bons filmes de ação leves. Perceber onde está essa delimitação é um desafio muitas vezes fracassado por cineastas. Deu errado em “Homem de Ferro 3”, que na tentativa de ser leve, mas com momentos impactantes, se torna “engraçaralho”, desconstruindo os personagens e a trama a cada cinco minutos e confundindo o espectador, que não sabe muito bem como se portar diante do que lhe é apresentado. “U.N.C.L.E” vai pelo caminho inverso e acerta perfeitamente. Os momentos cômicos trazem o ar contemporâneo do filme, pois são atemporais. A comédia não reside no contexto histórico, não exige do espectador mais despretensioso um conhecimento prévio para de divertir. O cômico vem do viés de Peter Sellers e de seus clássicos como “A Pantera Cor-De-Rosa”: que seja apenas engraçado. Para todos.
Como roteirista, Guy Richie acertou como nunca! Uniu o humor atemporal sem torná-lo pastelão, mantendo a autenticidade do filme como sendo do gênero de ação. Não há desconstrução, tão pouco confusão. Você ri, sabe porque está rindo, mas continua levando o filme a sério. As rápidas cenas de ação, bem arquitetadas e coreografadas, sustentam isso, ao lado do cenário histórico que é extremamente sério.
Olhando o nome dos meses você se depara uma certa semelhança em sua nomenclatura com uma sequência numérica, mas o que nos deixa curioso é saber o porquê a sequência não bate com o número do mês.