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Muybridge, Cavalos Voadores e Sonhos Technicolor

Cavalos voam? Talvez soe como uma pergunta infantil, e no entanto mesmo milênios após a domesticação dos equinos, tão tarde quanto no século 19 ainda se discutia se um cavalo a galope mantia sempre uma pata em contato com o chão, ou se conseguia, por breves momentos, sustentá-las todas no ar. As mais épicas batalhas, com tropas sem fim de cavalos, e os mais ágeis e treinados cavaleiros não bastaram, pois as patas de um cavalo a galope simplesmente se movem rápido demais para que qualquer olho humano pudesse enxergá-las com precisão.

Nem mesmo um gênio como Leonardo da Vinci sabia se cavalos voavam. Fascinado pelo animal, uma de suas mais fabulosas obras é uma pintura que se perdeu no tempo: A Batalha de Anghiari. Ela tinha como tema central a luta de quatro cavaleiros, e dela restaram apenas cópias parciais como a que você confere no topo. E ainda assim as cópias capturam uma composição incrível – nenhum cavalo estava a galope, é bem verdade, e ainda assim pode-se quase enxergar movimento na luta. E ainda assim, todos os cavalos mantiam pelo menos uma pata no chão. Não eram cavalos voadores. Da Vinci não sabia se cavalos podiam voar.

Há pouco mais de 100 anos um homem descobriu se cavalos voavam e inaugurou uma nova arte.

The Maccabees – “Pelican”

Divertido clipe mergulhando em uma série de objetos cortados ao meio.

Dirigido por David Wilson para a música dos The Maccabees, é verdade que não uma televisão não tem realmente uma lâmpada, e pouco antes da melancia algo poderá desapontar muitos. Mas é fabuloso ver que o vídeo foi criado pelo caminho mais difícil, cortando objetos reais ao meio. Não acredita? Confira o making-of na continuação.

Uma Breve História Visual das Aberturas de Saul Bass

Saul Bass foi um dos maiores designers gráficos do século 20, e além das identidades visuais que criou para grandes empresas, incluindo logos como o da AT&T e United Airlines, talvez seja mais famoso pelas aberturas de filmes.

Com um estilo simples mas inconfundível, boa parte de suas introduções já figurava em uma compilação com uma breve história das introduções de filme, mas Bass mereceu aqui uma colagem exclusiva. Você com certeza já viu e apreciou seu trabalho!

A vida de uma artista há 13.000 anos

Nas cavernas de Rouffignac na França, estendendo-se por quilômetros podemos encontrar arte nas paredes criada na Idade da Pedra, há mais de uma dezena de milhar de anos. São pinturas retratando animais do paleolítico como mamutes e bisões, bem como uma profusão de marcas mais abstratas, deixadas pelos rastros de dedos em superfícies macias.

Aqui está o fascinante: medindo o tamanho dos traços bem como os pontos onde começaram a criar marcas, em uma espécie de CSI mais conhecido como arqueologia, cientistas demonstraram que podem identificar a idade e mesmo o sexo dos artistas! Foi assim que descobriram que uma das mais prolíficas artistas de Rouffignac foi uma garotinha de aproximadamente cinco anos de idade.

As marcas se estendem por cavernas nas profundezas do complexo subterrâneo, e muitas delas estão a uma altura que as crianças — a garotinha não estava só — só poderiam ter alcançado se fossem levantadas por um adulto.

E é assim que sabemos que em algum momento há 13.000 anos, em uma caverna na França, uma pequena garotinha de cinco anos criou arte, segurada por um adulto, em uma cena imortalizada nas profundezas da Terra. Nossas lendas mais antigas não duraram tanto, mas a imagem que você vê são os dedos daquela menina atravessando o tempo. [via Fogonazos]

Escultura imortaliza um sentimento

Porque se há um sentimento de realização compartilhado em tempos modernos e que pode ser capturado…

É uma escultura tridimensional de fechar o jogo de paciência. Clique para mais imagens desta obra criada pela Skrekkogle em Oslo, colando e montando mais de mil cartas em esponja preta.

Elas lhe transmitirão uma profunda paz de espírito. [via yewknee]