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breno nakano

FIM DE ANO NO JAPÃO SEGUNDO MINHA VISÃO

  Fim de ano no Japão não tem o mesmo clima que o Brasil. É meio que óbvio o que vou dizer, tendo em vista que são países diferentes, mas não dá para não notar suas diferenças. Diferenças estas a começar pelo natal. Natal é clima das promoções e belos bolos de natal(nada de tradição natalina inglesa/escocesa de se comer o bolo na noite de natal, mas só um bolo simples popularizado pelos burgueses safados de Ginza numa tentativa de ocidentalizar os baguio todo) dependendo da cidade, até tem umas iluminações e árvores montadas, porém sem aquela tradição de reunir familiares que se odeiam. Presentes debaixo da árvore de natal onde as crianças anseiam por um Playstation e ganham um Polystation safado. Aquele tio sentado numa cadeira de plástico com uma cerveja no chão que você passa chutando. Aquele arranca rabo clássico cancerva versus esquerdalha, lacrianes versus liberalhas, e por aí vai. É só uma tentativa frustrada de tentar espalhar o tradições do cristianismo num lugar onde não cola. É um dia normal como qualquer outro. 


  Os brasileiros ou outras etnias ainda tentam manter a tradição; nem que seja só nos cumprimentos de “feliz natal”, mas se não tem ninguém para me lembrar que naquele dia é natal, eu nem me dou conta. Ano passado, fui me dar conta que era natal, devido ao fuso horário, só na hora do almoço onde começaram a chegar mensagens no “hiroshima nagazap”. Os recém chegados reclamam de trabalhar no natal. É difícil encarar outra realidade. Sério: o Brasil para nessa época. Todo mundo de féérias, calorzaaão… Chuva the mônio alagando tuuuudo(pelo menos em Campinas-SP). Aqui no Japão, aquela inverno depressivo, restrição de vitamina D solar, neve… Aqui não tem família. As famílias brasileiras que estão por aqui, geralmente são fragmentadas. A maioria dos familiares estão no Brasil. O único jeito de passar junto, é se deslocar até lá. Lógico que há excessões, mas não é o caso. 

Céu de Tóquio no ano novo com a Tokyo Tower ao fundo

 O reveillón… reiveião… rei leão…(FODA-SE) já possui mais opções para se passar. Dar um rolê em Tóquio ou qualquer outra cidade, virar na balada, pub, dar um rolê com os amigos ou ficar em casa mesmo jogando videogame. Sei lá… Inúmeras opções, mas a experiência é diferente seja lá qual for sua escolha. O Japão pode não parar no Natal, mas o feriado do final do ano é longo. Dá para aproveitar para passear. Não há fogos na virada(pelo menos perto das casas). Vizinhança silenciosa nas áreas residenciais. Sonho daqueles que enchem o saco por causa do cachorro convulsionando no Facebook. Todo mundo comemorando e feliz e as jamantas chorando na timeline porque o cachorro fez xixi de medo. E não tem nada a ver com “ain… país desenvolvido”. Somente a tradição de soltar fogos fica no verão no festival do Hanabi. Não é o Japão inteiro com pessoas empunhando rojões nas ruas neste dia, mas há estrondos consideráveis nas apresentações. Deve-se levar em consideração que os cachorros ficam dentro de casa e não soltos nos quintais como é o jeito à moda caralha do Brasil.

A japaiada vão em templos logo após a virada pedir bênçãos e mais um ciclo que se inicia. O mais interessante desta virada de ano japonesa, não é o fato de ser um modo tradicional diferente de se passar o ano; é a parte que eu comi o cu de quem está lendo.   

Quanto é 1 trilhão?

Um milhão; bilhão; um trilhão. Quando colocamos estas nomenclaturas simples, parece que este valor não é nada. A nossa mente descontínua não consegue “imaginar” esse valor. Temos uma forma de te mostrar o quanto vale esse valor enorme.

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