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Campanha anti-racismo na Lituânia é de tirar o fôlego

É um experiência social que uma agência de publicidade fez na Lituânia, pois como existem muitos relatos de racismo por lá (por exemplo: Paulinho, ex-jogador do Corinthians, sofreu racismo na Lituânia), fizeram esse vídeo para conscientizar a população.

Na “pegadinha”, um negro (ator) estava numa sala de espera, aguardando sua vez para ser entrevistado. Logo em seguida, chegava outra pessoa para esperar junto com ele. Então, o rapaz negro pede para traduzir um texto (em lituano) que escreveram no perfil do face dele, pois ele estava há pouco tempo no país e não sabia a língua local.

A reação das pessoas depois de lerem o texto, extremamente racista, foi de arrepiar.

Uma Breve Analogia

Homem: Olá, eu gostaria de registrar um assalto.
Policial: Um assalto? E onde é que você foi assaltado?
Homem: Eu estava andando pela Avenida Afonso Pena, próximo do cruzamento com a Avenida Brasil, e um homem sacou uma arma e disse: “Me dá o seu dinheiro!
Policial: E você deu?
Homem: Sim, eu dei.
Policial: Então você deu ao homem o seu dinheiro, sem resistir, sem gritar por ajuda ou tentar escapar?
Homem: Bom, sim, mas eu estava apavorado! Pensei que ele fosse me matar!
Policial: Hummm, sei. Mas você disse que não resistiu. Tomei conhecimento também de que você é um filantropo bem conhecido.
Homem: Eu costumo doar dinheiro para caridade, sim.
Policial: Então você gosta de dar dinheiro para os outros. Você faz disto um hábito.
Homem: O que isso tem a ver com o assalto?
Policial: Vejamos. Você estava andando pela Avenida Afonso Pena, todo arrumado de terno, quando todos sabem que você é um notório filantropo, que costuma doar dinheiro. E então você não reagiu. Para mim parece que você deu dinheiro a alguém, mas agora depois do ato está arrependido. Diga, você realmente quer arruinar a vida do cara só porque você mudou de idéia?
Homem: Isso é ridículo!
Policial: Esta é uma analogia com o estupro. Isto é o que as mulheres enfrentam todos os dias quando tentam levar seus estupradores à Justiça.
Homem: Que merda de patriarcado!
Policial: Exatamente!

[via Feminist Philosophers, tradução adaptada do original do Albener]