Incrível trabalho realizado pelo fotógrafo Sacha Goldberger e a sua equipe. Só acho que o Hulk não gostou muito do visual, já o Robin me parece que faltou um vestido.
Escrito por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, ‘Batman: A Piada Mortal‘ é considerada como uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos. E incentivados a criar um filme o mais fiel possível aos quadrinhos, independente da classificação indicativa, o time da Warner criou uma animação imperdível. Só que apenas pra maiores de 18 anos. Confira:
Essa cena já se repetiu consecutivamente na mente de muitos, assim como na minha. Você a vê, revê, analisa outra vez e se permite ser levado pelo único fragmento contínuo que garante fundamento para visualizar esse momento na cabeça: as páginas da clássica graphic novel “O Cavaleiro das Trevas”. O entrave emblemático entre Batman e Superman foi, primeiramente, desenhado ali, pelas mãos de Frank Miller. E uma vez nas mãos do leitor, ele ganhou vida para além das páginas, se delineando dentro do imaginário de qualquer apaixonado por histórias em quadrinhos. Mas ganhar vida nas telas foi muito mais complexo. Mesmo com as versões animadas que acalentam o coração de quem sempre pincelou essa luta mentalmente, apenas um embate de carne e osso supriria as necessidades das crianças e adolescentes das décadas anteriores. Hoje, testemunhas da passagem do seu próprio tempo, elas contemplam o desenrolar de uma história que, ainda que acompanhe a “velhice” de seus leitores, nunca foi tão jovem e atual, na adaptação intitulada “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”.
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Fan filme muito bem feito sobre Y: The Last Man, uma das graphic novels mais aclamadas de todos os tempos e uma série pela qual temos um carinho especial, já que, nos primórdios do blog, colaboramos com a adaptação de vários números para o nosso idioma.
Infelizmente ainda não temos uma versão legendada, mas já encomendamos com nosso colaborador especial Vinícius Aguiar do Gafanhoto verde.
Já falamos bastante por aqui sobre o relançamento de toda a linha de quadrinhos da DC Comics, que começou neste mês de setembro. A iniciativa da editora era de preparar os quadrinhos para uma nova geração de leitores, mas será que ela reflete essa geração?
Uma das principais reclamações que ocorreram lá fora foi referente às equipes criativas determinadas para as revistas. De todas as 52 edições mensais, apenas uma é escrita por uma mulher: Gail Simone. Esse é um número curioso se analisarmos que as mulheres cada vez mais se interessam por entretenimento antes segregado ao público masculino. Nos Estados Unidos o UFC, por exemplo, tem mais público feminino do que masculino. Nos filmes derivados de quadrinhos vemos cada vez menos jovens solitários, para encontrar muitos casais e até grupos de mulheres assistindo “filmes de garoto”. Então qual o motivo de tão poucas mulheres escreverem quadrinhos na DC e na Marvel? Mesmo que o motivo seja falta de interesse de jovens escritoras, isso não se justifica. Em diversos momentos de crise criativa nos quadrinhos as editoras foram em busca de jovens promissores envolvidos em literatura tradicional para compor seu quadro de roteiristas. Por que não ter essa iniciativa com jovens escritoras?