Author: EvelRyu \ 2 de março de 2016 \ Vídeos\ 2 Comments
Mais um vídeo fabuloso do Kurzgesagt, desta vez mostrando como a guerra contra as drogas é uma ação inefetiva e frustrada que nunca trará resultados positivos. Confira:
Aproveite pra rever também este outro vídeo fantástico do Kurzgesagt sobre dependência química:
Reveja também o quadrinho abaixo que fala sobre a “guerra contra as drogas” e vai explodir a sua mente.
O nome da cidade é Homs, na Síria, que tinha aproximadamente 800 mil pessoas, completamente devastada e deserta pela guerra que acontece por lá. Parece uma cena de jogo de FPS ou Walking Dead. Apenas alguns anos atrás, todos os edifícios e as ruas pareciam como qualquer outra cidade normal como você pode ver nesse link aqui.
Essa animação se chama “La Detente” e mostra o devaneio de um soldado que fica paralisado no meio de uma trincheira em uma guerra de verdade. Ele “viaja” para um mundo imaginário onde os brinquedos lutam nas guerras, e não os seres humanos. Um curta lindíssimo, porém sombrio. Vale a pena assistir.
É de arrepiar o emocionante re-encontro desse pai com seu filho que julgava ter sido morto em um ataque, a gente não sente o peso da guerra até ver uma cena dessas.
A primeira foto é como muitas outras de um casal apaixonado, mas no caminho dessa história Taylor Morris, que desarmava bombas no Afeganistão, acabou ele mesmo vítima e teve seus braços e pernas amputados. Seu par, Danielle Kelly, nunca saiu de seu lado.
“Em 1980, quando um grupo de oficiais inspetores do Estado-Maior visitando o quartel-general das Forças de Mísseis Estratégicos perguntou ao general Georgy Novikov o que ele faria se recebesse a ordem de lançar mísseis mas o cofre contendo os códigos de lançamento falhasse em abrir, Novikov disse que ele ‘arrebentaria a tranca do cofre com a marreta’ que ele mantinha próxima”.
Talvez nenhum outro projeto de engenharia deva ser tão resistente a falhas, ao pior do que os mais impensáveis erros humanos possam provocar, do que o sistema que guarda códigos de lançamentos de mísseis nucleares. Se há algo que jamais pode falhar, é a engenharia do sistema de lançamento de mísseis nucleares.
E no entanto, os russos contam a história de que não só o general em comando no quartel-general da Força de Mísseis Estratégicos mantinha à mão uma marreta para arrebentar o cofre, como ao saber disso seus superiores decidiram que:
“No momento os inspetores criticaram severamente a resposta do general, mas o oficial superior do Estado-Maior disse que Novikov estaria agindo corretamente [ao recorrer à marreta para arrebentar o cofre]. Desde então, a marreta tem estado em serviço no quartel-general das Forças de Mísseis na cidade fechada de Vlasikha, na região de Moscou”.
A história lembra a fábula da caneta espacial – americanos teriam investido milhões para criar uma caneta que funcionasse em microgravidade, enquanto russos teriam solucionado a questão usando um simples lápis.
São excelentes histórias, mas seriam verdadeiras? O que a marreta nuclear pode dizer sobre o futuro da humanidade?
Quando o fotógrafo da Associated Press Slava «Sal» Veder, então com 46 anos, viu a fotografia pela primeira vez, deu-lhe imediatamente um título: «Burst of joy», Explosão de alegria.
A figura central da foto é Lorrie Stirm, 15 anos, correndo para o pai que não vê há seis anos. O pai é o Tenente-Coronel Robert L. Stirm, capturado a 27 de Outubro de 1967 pelos vietnamitas do Norte depois do caça-bombardeiro que pilotava ter sido abatido sobre Hanói.
A 17 de Março de 1973, três depois de ter sido libertado, dá-se a reunião na pista da Base Aérea de Travis, na California. A filha Lorrie, já uma mulher adolescente, corre a abraçar o pai como se as leis do Espaço e do Tempo tivessem deixado de existir: por cada metro que percorre, recua um ano. Quando alcança aquele homem fardado já voltou a ser a criança de dez anos que se despedira do pai, para nunca mais o ver.
Slava Veder acaba de capturar o momento único em que o mundo cínico, egocêntrico e calculista se dilui completamente à volta e só o amor incondicional parece existir. A fotografia percorre as capas dos jornais americanos e transforma-se num símbolo de alegria e esperança para uma nação cansada de contar os seus mortos naquela guerra incompreensível e longínqua.
Robert Stirm está de costas para a objectiva; os americanos não lhe vêm o rosto – ele é o soldado desconhecido que regressa do túmulo para a vida. É um milagre. Um milagre americano.
A verdade desta foto manter-se-á intocável, mas sempre faltou o rosto de Robert.