“A Inquisição dorme apenas, podendo ainda acordar…”
Disposta a evitar novos atritos com evangélicos e a Igreja Católica em ano eleitoral, a Terrorista Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência e criacionista, mandou a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial adiar o anúncio do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa. O plano, que prevê a legalização fundiária dos imóveis ocupados por terreiros de umbanda e candomblé e até o tombamento de casas de culto, seria lançado ontem, mas na última hora o governo segurou a divulgação, sob o argumento de que era preciso revisar aspectos jurídicos do texto.
Neste clima natalino, recebi estes dias um SPAM muito pitoresco, que em pouco tempo acabou se tornando uma Guerra de emails nas listas católicas e evangélicas. O motivo?
Você se lembra do pastor Sérgio Von Helder?
Acompanhe a história atentamente. O Email dizia o seguinte:
Esta semana estou em casa curtindo o nascimento da minha filhinha e postando uma ou outra notícia pelo Twitter. Espero que, quando ela for adulta, já tenhamos banido o criacionismo de nossas escolas (sim, eu sou um otimista). Por ora, fiquem com esta notícia selecionada diretamente de nosso futuro centro olímpico, orgulho mundial que bateu Toquio, Madrid e Chicago!
Professora umbandista diz que foi proibida de dar aulas em
unidade de Macaé, dirigida por diretora evangélica
POR RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO
Rio – As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.
A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”.