por Mauro Rebelo
Uma das coisas que aprendemos em biologia é que as pessoas são diferentes, mas são iguais. Todos dividimos características, físicas e psicológicas, que nos permitem nos identificarmos como humanos. Mas também, todos possuímos características, físicas e psicológicas, que nos fazem diferente de qualquer outro humano. Nos fazem únicos. Parece um contrassenso, um paradoxo, mas não é. Todos temos, mais ou menos, as mesmas coisas, aquelas que nos fazem iguais, mas em graus e quantidades diversas, o que nos tornam diferentes.
Bom, mas quando eu digo que nós humanos somos todos iguais ao ponto de nos reconhecermos como humanos, não estou sendo totalmente correto. Existem basicamente dois tipos de humanos, com diferenças suficientes para que possamos afirmar, do ponto de vista genético, fisiológico, molecular, bioquímico, que são diferentes: Os homens e as mulheres.
“Ah… Mas isso é obvio!”, você pode dizer. E é. Mas as diferenças, biológicas, entre homens e mulheres vão mulher vão muito, muito além do obvio. Temperatura do corpo, número de receptores de pressão na superfície da pele, concentrações de hormônios, receptores na membrana celular, neurotransmissores.