Ultimamente é cada vez mais difícil ir ao cinema e desfrutar de um filme sem alguém conversando durante todo o filme, navegando ao celular ou tentando fazer graça para os amigos. O ingresso de cinema do Brasil é, proporcionalmente a norra renda per capita, um dos mais caros do mundo. É inconcebível que uma pessoa pague caro para não assistir ao filme e ainda atrapalhar dezenas de outras pessoas, que também saíram de casa com a ideia de se divertir. Quando a conversa chega ao ponto de realmente incomodar, atualmente temos duas opções: comprar a briga com quem está atrapalhando ou procurar ajuda de algum “responsável” pelas sala. Na segunda opção normalmente se encontra um corredor vazio ou, no máximo, um funcionário despreparado para resolver aquele problema. O resultado é que você não só foi atrapalhado ao receber o serviço pelo qual pagou, como também perdeu 15 minutos do filme reclamando em vão.
Um funcionário dentro de cada sala de cinema
Começamos essa campanha no último Papricast, o podcast sobre cinema e cultura pop do Páprica e Sedentário & Hiperativo, e desejamos reunir 50.000 assinaturas para enviar as grandes redes exibidoras de cinema no Brasil, solicitando a volta do antigo “lanterninha”, um funcionário do multiplex que permanece na sala, auxiliando os clientes ao mesmo tempo que se responsabiliza pela ordem e segurança da sessão. Isso vai custar mais dinheiro às empresas? Com certeza sim, mas irá evitar que uma parcela de cinéfilos deixe de frequentar o cinema graças às péssimas condições oferecidas atualmente. Além disso o silêncio no cinema é uma questão cultural e, se algo for feito agora, poderemos contar com uma nova geração de espectadores que respeitará as normas para boa convivência com os outros espectadores.
Um funcionário dentro de cada sala de cinema, além de inibir os baderneiros, ajudaria as pessoas a encontrar seus lugares, mediaria os problemas que surgiram com as poltronas marcadas ocupadas indevidamente e comunicaria imediatamente qualquer problema com a exibição. É bom para todo mundo: para nós que teremos um serviço de acordo com o preço que nos é cobrado e para as empresas, que terão clientes satisfeitos e sempre dispostos a voltar. Além de gerar mais vagas de emprego, o que nunca pode ser ruim.
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