Amigos desfazendo amizades longa data, familiares cortando laços e todo mundo brigando por causa de políticos. O Brasil tá dividido e CHATO!!!
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Ex-presidente Lula, lança novo projeto voltado só para crianças!
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Amanhã é dia primeiro de abril e nada mais justo, que a nossa presidenta aparecer para falar sobre um tema que muitos afirmam que ela entende bastante: MENTIRAS!
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As coisas na política estão acontecendo muito rápido nesses últimos dias. Quem se dizia inimigo, foi visto junto numa mesma delação, fazendo as mesmas falcatruas.
Ou seja: não são tãããão inimigos assim, como seu sempre disse. São tão amigos, que estrelaram um clipe, cantando um clássico dos anos 80. Veja agora a presidenta Dilma, o presidento Lula, o sumido Aécio e o malandro Eduardo Cunha, juntos. Unidos. Numa mesma relação…digo, delação!
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Aconteceu neste último sábado, 31/05, o Falcão falava sobre a copa quando em certo momento a galera soltou o coro: “Ei Dilma vai tomar no…” Veja:
A voz do povo…
7 de abril de 2013 \ Dúvida Razoável, Polêmica \ 5 Comments
Você tem um relógio quebrado? Daqueles mecânicos, antigos, guardados em alguma gaveta carcomida? Pois vá buscá-lo neste exato momento porque com a força da mente/deus/google, ao segurá-lo em frente a seu monitor por cinco minutos, ele voltará a funcionar!
Uma multidão de espectadores ligou para o canal de TV, surpresos porque seus relógios quebrados realmente voltaram a funcionar, quando um certo paranormal fez esta chamada nos anos 1970. Mágica? Poderes psíquicos? Não, apenas estatística. Explico.
Se um milhão de pessoas estavam assistindo ao programa naquele momento, se apenas uma em cada dez televisões ligadas teve pelo menos alguém da família que resolveu ir buscar um relógio quebrado, bastaria que 0,1% desses relógios voltassem a funcionar para que nada menos que 100 relógios fossem “magicamente” consertados. Apenas 1 em cada 1.000 relógios agitados, segurados com convicção, e que talvez nem estivessem realmente quebrados para início de conversa – vários relojoeiros notaram que relógios mecânicos podem parar porque o óleo de lubrificação se solidifica, e segurá-los nas mãos por alguns minutos é suficiente para aquecer o óleo e lubrificar as engrenagens.
Parece improvável, mas este é justamente o ponto: quando você consegue alcançar um meio de comunicação em massa, atingindo milhões de pessoas, o improvável pode se transformar em certeza. Você pode imaginar que ninguém clica naqueles emails claramente fajutos de marketing multinível (“que não são esquema de pirâmide!”), herança de um rei da Nigéria, recadastramento de senha do banco e tanto mais. E de fato as chances de alguém cair nesses golpes é baixa, mas enquanto não for absolutamente zero, enquanto não for impossível, é apenas uma questão de fazer estas mensagens chegarem ao número suficiente de pessoas para conseguir um número suficiente de vítimas.
Isso explica por que recebemos tantos emails indesejados. É uma das formas mais simples e baratas de atingir o maior número de pessoas. Pois existe uma forma um tanto mais complicada, mas ainda mais barata de atingir um grande número de pessoas: o escândalo, que é uma forma antiga de “marketing viral”.
“Eu vejo isso com muita preocupação”, diz Dráuzio Varella sobre o atual pastor presidente da Comissão de Direitos Humanos. “Estão projetando um homem sem nenhuma expressão, está todos os dias nas páginas dos jornais. Ele mantém essa discussão toda porque só vai se beneficiar dela. E a discussão fica em cima do que é mais simples. É lógico que se você diz que os africanos foram amaldiçoados, isso ofende um grande número de pessoas. Se você diz que os homossexuais têm um comportamento que não é natural, você ofende outras pessoas e revolta parte da sociedade. Mas são os aspectos que estão na superfície deste tipo de autoritarismo”. E adverte: “Você vai ver o número de votos que ele vai ter na próxima eleição”. O vice-presidente do PSC, partido do pastor comemora: “Sem dúvida nenhuma, o partido saiu daquela situação de ser considerado um partido pequeno, que vivia em periferia”. O partido continua pequeno, mas não está mais na periferia da mídia.
Isso explica por que figuras públicas podem insistir tanto em ofender um número tão grande de pessoas. Só têm a ganhar, primeiro visibilidade, e então, o que é realmente preocupante, penetração e apoio da cauda longa de um público tão intolerante quanto a imagem escandalosa que projetam. Esta cauda longa preocupa. É o número de votos que Varella comenta na próxima eleição.
Ainda não há um filtro automático de spam que bloqueie as mensagens indesejadas destas figuras públicas. O filtro anti-spam de políticos pouco sérios deveria ser a estrutura política, o próprio partido e então as coligações de partidos deveriam evitar que uma figura ganhasse destaque desta forma. A própria mídia, tanto a nova quanto a tradicional, deveria filtrar estes factóides. Mas tanto a estrutura política quanto a midiática se beneficiam deste circo. Como se vê, os filtros não estão funcionando.
Deve estar claro que toda reação deve ser refletida, porque manifestações contra qualquer figura com uma melancia no pescoço podem acabar beneficiando estas figuras que buscam destaque e abrigo na cauda longa do ódio. Quem perde é a sociedade.
9 de fevereiro de 2013 \ Imagens \ 5 Comments
“Que escola você gostaria de ver campeã em 2013?” [charge de hoje de Erasmo, publicada no Jornal de Piracicaba]
20 de janeiro de 2013 \ Dúvida Razoável \ 61 Comments
A Igreja Universal do Reino de Deus já é hoje uma das instituições mais prósperas do planeta. Arrecadando cerca de R$1,4 bilhão em dízimos anualmente, em valores apurados pela Receita Federal em 2009, as receitas da igreja superam as de companhias listadas em Bolsa -e que pagam impostos-, como a construtora MRV (R$ 1,1 bilhão), a Inepar (R$ 1,02 bilhão) e a Saraiva (R$ 1,09 bilhão). Seu conglomerado de comunicação é, segundo a Anatel, a maior proprietária de concessões de televisão do Brasil, ultrapassando em número mesmo concorrentes poderosos como as Organizações Globo.
O volume espetacular de dinheiro arrecadado pela Igreja coloca em perspectiva a estimativa de riqueza pessoal de seu líder, Edir Macedo. Macedo amealhou segundo estimativas solicitadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo mais de US$2 bilhões, ou em moeda local mais de R$4 bilhões. Na última semana a revista Forbes estimou sua fortuna de forma conservadora em metade deste valor, o que ainda assim posicionaria este fiel entre os 50 brasileiros mais ricos e perto de fazer parte do seleto grupo de 1.226 indivíduos em todo o planeta, entre mais de sete bilhões de vivalmas, agraciados com mais de nove zeros em valores mundanos. A assessoria de imprensa da igreja informou que as estimativas não estão corretas, e que o valor exato do patrimônio pessoal de Macedo “não merece publicidade”.
Outras igrejas em ascensão no Brasil também colhem os frutos da boa prosperidade: em menos de quinze anos a Igreja Mundial do Poder de Deus alcançou mais de 2.300 templos e fez com que a Forbes estimasse a riqueza de seu fundador e condutor de ovelhas, Waldomiro Santiago, em US$ 220 milhões (R$ 450 milhões).
Outros condutores de ovelhas na lista de fortunas estimadas pela publicação incluem o líder da Assembléia de Deus, com mais de 8 milhões de membros, Silas Malafaia, com riqueza de US$ 150 milhões, ou R$ 305 milhões.
R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, com riqueza equivalente a US$ 125 milhões, ou R$ 255 milhões.
E o casal Estevam e Sônia Hernandes, da Renascer em Cristo, com US$ 65 milhões, ou R$ 130 milhões.
À Folha, assim como a Universal, Silas Malafaia contestou a estimativa da revista, e classificou a reportagem como “safadeza”.
Porém, além da riqueza, recentemente o poder e prestígio de tais figuras também chegou ao noticiário.
Concedendo passaportes diplomáticos em “caráter de excepcionalidade”, autorizados diretamente pelo Itamaraty, ao apóstolo Valdemiro Santiago e sua esposa, da Mundial, ao bispo Romildo Ribeiro “R.R.” Soares e sua esposa, da Graça de Deus, e a Samuel Cássio Ferreira e a Keila Campos Costa, da Assembléia de Deus, o governo reconhece que essas figuras portam tal privilégio internacionalmente em função do “interesse do país”.
Estes privilégios não surpreendem dado seu poder político . Com uma presença cada vez maior no legislativo em todas as esferas da República, com 63 deputados e nada menos que três senadores, qualquer candidato a presidente que almeje liderar o governo deve acenar aos interesses da bancada, e uma vez eleito, deve continuar servindo aos seus interesses. Mesmo nomeado ministro da Pesca, adentrando o poder executivo na esfera federal, o bispo Marcelo Crivella deixou claro que isso não garantia apoio de sua bancada ao governo.
Mesmo no poder judiciário, que talvez pareça ao incauto o poder mais resistente à penetração da igreja no Estado, não podemos esquecer da principal denominação religiosa no Brasil. Frente à vertiginosa ascensão das novas vertentes pode-se perder de vista reportar sobre as conquistas históricas e ainda presentes da Igreja Católica Apostólica Romana.
Estimar a fortuna desta Igreja no Brasil ou no mundo é muito difícil, dado que ao longo dos séculos diversos mecanismos especiais foram criados justamente para impedir que este patrimônio seja avaliado e o Estado interfira na Igreja. Mas de todas formas possíveis, a Igreja interfere no Estado. As novas denominações encontram números vistosos para serem exibidos – ou contestados – dada sua novidade e ânsia em adquirir propriedades e veículos de comunicação, algo que a Igreja Católica já alcançou desde tempos primórdios à descoberta deste rincão no Novo Mundo. As fortunas estimadas dos condutores de ovelhas brasileiros mal se comparam com as dezenas de bilhões de dólares que o Papa tem à sua disposição apenas como recursos financeiros para movimentação, com um patrimônio imobilizado quase que literalmente inestimável. Em valores mundanos, a Igreja Católica é uma das maiores empresas do mundo, se não a maior.
E com passaportes diplomáticos concedidos também ao arcebispo emérito de São Paulo, dom Cláudio Hummes, e uma CNBB envolvida diretamente na política, com praticamente nenhuma voz de contestação, pelo contrário, de aceitação natural desta “herança cristã”, a fé católica vê-se representada em praticamente todos os tribunais do poder judiciário através de crucifixos, e, através das ordens de um presidente fiel, José Sarney, tem o seu Deus particular louvado em todas as cédulas de dinheiro que circulam. São apenas símbolos de uma força tão onipotente e onipresente que nem é percebida.
Se a riqueza e o poder dos novos ricos religiosos chama a atenção, é apenas por sua novidade.