Em mais uma ação fantástica o Improv Everywhere reuniu vários gêmeos idênticos e confundiu a cabeça de passageiros de um metrô em Nova Iorque.
Tudo começou com um cara tentando arrecadar dinheiro pra pra construir sua máquina do tempo quando sua contraparte chegou do futuro e a confusão rompeu as barreiras do espaço-tempo.
Já encomendamos uma versão legendada com o MvPetri, fique ligado. 😉
Viajar no tempo é um dos temas mais instigantes da ficção científica e faz parte do imaginário mesmo daqueles que não curtem o gênero. Ele aparece em todas as formas narrativas da atualidade: da literatura ao cinema, dos desenhos animados aos videogames, dos seriados de TV às histórias em quadrinhos.
Atravessar os séculos em um piscar de olhos para conhecer ao vivo como era ou como será a Terra em um passado ou futuro muito distante foi o primeiro caminho que essas histórias trilharam: eram apenas um meio para levar o personagem até onde os eventos aconteciam. Esta era a proposta do primeiro livro de um dos fundadores da ficção científica: “A Máquina do Tempo”, de H. G. Wells, publicado originalmente em 1895. Saiba mais.
Em 1963, o tema ganha novo marco quando estreia na Inglaterra Doctor Who, a mais longa série de ficção científica do mundo, no ar até hoje. Um marco na cultura pop, transmitido em mais de 50 países, é o show mais lucrativo da BBC, mas não passa no Brasil e nem possui seus títulos lançados em dvd.
A sua premissa é bastante simples: um alienígena de forma humana, chamado apenas de Doutor, vive a bordo de sua nave, viajando pelo tempo e pelo espaço, visitando planetas e civilizações, salvando a vida na Terra e fazendo uso de sua inteligência, jamais utilizando qualquer arma e evitando toda e qualquer forma de violência. Um alienígena que é um verdadeiro herói cheio de boas intenções. Saiba mais.
Hoje em dia, porém, há heróis para gostos bem diferentes. Já não soa estranha a ideia de um que dispense virtudes clássicas como coragem, altruísmo e benevolência. Passamos a descrever como heróicos atos ou situações ocasionais que pouco revelam da moralidade de seus agentes. Criamos o termo “anti-herói” para pessoas que salvam vidas com o único objetivo de satisfazer os próprios excessos ou vícios (como o Dr. House, da série House), que favorecem impérios ao tentarem se tornar mais ricas (como Jack Sparrow, de Piratas do Caribe) ou que salvam o cosmo porque – que inferno! – os deuses decidiram que aquilo era trabalho delas (como o mago Rincewind, de Terry Pratchett).
Um viajante do tempo tipicamente brasileiro, interpretado por Antônio Fagundes, volta a 16 de julho de 1950 para tentar evitar a falha do goleiro Barbosa, que tirou a Copa do Mundo de Futebol do Brasil em plena inauguração do estádio do Maracanã.
É uma variação clássica dos paradoxos da viagem no tempo, só que mais brasileiro que isso, impossível.
Curta esse curta dirigido por Jorge Furtado, conhecido pelo excepcional Ilha das Flores, parte da compilação “Curta os Gaúchos” (1988). [dica do @aureliosjc]